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Livro de Urântia: Documento 140

21/06/2014 13:20

O Livro de Urântia

 

Documento 140

 

A Ordenação dos Doze


(1568.1) 140:0.1 POUCO antes do meio-dia, no domingo, 12 de janeiro do ano 27 d.C., Jesus reuniu os apóstolos para a ordenação deles, como pregadores públicos do evangelho do Reino. Aqueles doze homens estavam esperando ser chamados a qualquer dia; e, assim, nessa manhã eles não foram muito longe da margem para pescar. Vários deles permaneceram perto da margem, fazendo reparos nas suas redes ou consertando a sua parafernália de pesca.

 

(1568.2) 140:0.2 Quando desceu até a praia, Jesus chamou os apóstolos e saudou primeiro a André e Pedro, que estavam pescando perto da margem; em seguida sinalizou para Tiago e João, que estavam em um barco por perto, conversando com Zebedeu, o pai deles, e remendando as suas redes. Dois a dois, ele convocou os apóstolos e, quando havia reunido todos os doze, seguiu com eles para as terras altas ao norte de Cafarnaum, onde continuou a dar-lhes instruções para a ordenação formal deles.

 

(1568.3) 140:0.3 Daquela vez, todos os doze apóstolos encontravam-se em silêncio; até mesmo Pedro estava disposto a refletir. Afinal, a hora tão esperada havia chegado! Eles seguiam a sós com o Mestre, para participar de alguma espécie de cerimônia solene de consagração pessoal, e de dedicação coletiva ao trabalho sagrado de representar o seu Mestre, na proclamação da vinda do Reino do seu Pai.

 

1. A Instrução Preliminar

(1568.4) 140:1.1 Antes do serviço da ordenação formal, Jesus falou a todos os doze, assentados em volta dele: “Meus irmãos, chegou a hora do Reino. Estais aqui comigo, isolados, porque eu vos vou apresentar ao Pai como embaixadores do Reino. Alguns de vós me ouvistes falando deste Reino na sinagoga, logo quando fostes chamados. Cada um de vós aprendeu mais sobre o Reino do Pai depois que estivestes trabalhando comigo nas cidades, em volta do mar da Galiléia. E agora eu tenho algo mais a dizer-vos a respeito deste Reino.

 

(1568.5) 140:1.2 “O novo Reino que meu Pai está para estabelecer nos corações dos seus filhos terrenos é um domínio perene. Esse governo do meu Pai nos corações dos que desejarem fazer a sua divina vontade não terá fim. Eu declaro que meu Pai não é um Deus só de judeus e gentios. Muitos virão, do leste e do oeste, para se sentarem conosco no Reino do Pai, enquanto muitos dos filhos de Abraão recusar- se-ão a aderir à nova fraternidade de prevalecimento do espírito do Pai nos corações dos filhos dos homens.

 

(1568.6) 140:1.3 “O poder deste Reino não consistirá da força de exércitos, nem do poder de riquezas, mas, sim da glória do espírito divino que virá para ensinar às mentes e governar os corações dos cidadãos renascidos do Reino celeste, os filhos de Deus. Essa, a fraternidade do amor, na qual reina a retidão, e cujo grito de batalha será: Paz na Terra e boa vontade a todos os homens. Esse Reino que estais a ponto de proclamar é o desejo dos homens bons de todas as idades, a esperança de toda a Terra e o cumprimento de todas as promessas sábias de todos os profetas.

 

(1569.1) 140:1.4 “Para vós, filhos meus, e para todos os outros que vos seguirão neste Reino, há um teste severo. Apenas a fé vos fará passar pelos seus portais; mas deveis produzir os frutos do espírito do meu Pai se quiserdes continuar a ascender na vida progressiva da irmandade divina. Em verdade, em verdade, vos digo, nem todos aqueles que dizem: ‘Senhor, Senhor’, entrarão no Reino do céu; mas antes aqueles que cumprem a vontade do meu Pai que está no céu.

 

(1569.2) 140:1.5 “A vossa mensagem para o mundo será: buscai primeiro o Reino de Deus e Sua retidão, e, ao chegardes a tanto, todas as outras coisas essenciais para a sobrevivência eterna vos serão asseguradas, por acréscimo. E agora eu deixo claro para vós que o Reino do meu Pai não virá com uma aparência exterior de poder, nem com uma demonstração pouco inusitada. E, pois, não deveis sair para proclamar o Reino dizendo: ‘ele é aqui’ ou ‘é lá’. Pois tal Reino que pregais é Deus dentro de vós.

 

(1569.3) 140:1.6 “Aquele que quiser ser grande no Reino do meu Pai deve tornar-se um ministro para todos; e aquele que quiser ser o primeiro no vosso meio, que se torne o servidor dos irmãos. E quando fordes recebidos realmente como cidadãos, no Reino celeste, não mais sereis servos, sereis filhos do Deus vivo. E assim progredirá esse Reino, no mundo, até quebrar todas as barreiras e levar os homens todos a conhecerem meu Pai e acreditarem na verdade salvadora que eu vim declarar. E, agora mesmo, o Reino está ao alcance das mãos; e alguns de vós não morrereis sem terdes visto o Reino de Deus surgir em grande poder.

 

(1569.4) 140:1.7 “E o que os vossos olhos agora contemplam, esse pequeno começo de doze homens comuns, multiplicar-se-á e crescerá, até que finalmente toda a Terra seja preenchida de louvor ao meu Pai. E não será assim, tanto pelas palavras que disserdes quanto pelas vidas que viverdes, que os homens saberão que vós tereis estado comigo e que tereis aprendido sobre as realidades do Reino. E, se bem que eu não queira depositar cargas pesadas nas vossas mentes, eu deverei colocar sobre as vossas almas a responsabilidade solene de me representarem para o mundo, quando, em breve, eu vos deixar do mesmo modo como eu agora represento o meu Pai, nesta vida que estou vivendo na carne”. E quando terminou de falar, ele levantou-se.

 

2. A Ordenação

 

(1569.5) 140:2.1 Jesus agora instruía os doze mortais que o haviam ouvido, na sua declaração a respeito do Reino, que se ajoelhassem em um círculo em volta dele. E então o Mestre colocou as suas mãos na cabeça de cada um dos apóstolos, começando por Judas Iscariotes e terminando por André. Depois de abençoá-los, Jesus estendeu as suas mãos e orou:

 

(1569.6) 140:2.2 “Meu Pai, agora eu Te trago estes homens, meus mensageiros. Eu escolhi estes doze, dentre os nossos filhos da Terra, para que saiam e me representem como eu vim representar-Te. Ama a eles e esteja com eles, como Tu me amaste e estiveste comigo. E, agora, meu Pai, dá sabedoria a esses homens, pois eu coloco todos os assuntos do Reino que virá nas mãos deles. E eu gostaria, se for da Tua vontade, de permanecer na Terra por um tempo para ajudá-los, nos seus trabalhos para o Reino. E novamente, meu Pai, agradeço a Ti por ter estes homens, e os confio à Tua guarda enquanto eu vou terminar o trabalho que me encarregaste de fazer”.

 

(1570.1) 140:2.3Quando Jesus terminou de orar, os apóstolos permaneceram quietos, inclinados em reverência, cada um deles no seu lugar. Muitos minutos se passaram, antes até mesmo que Pedro ousasse levantar os olhos no intuito de olhar para o Mestre. Um a um, abraçaram Jesus, mas nenhum daqueles homens disse palavra. Um grande silêncio penetrou o local, enquanto uma hoste de seres celestes contemplava esta cena solene e sagrada — o Criador de um universo, colocando os assuntos da irmandade divina dos homens sob a condução de mentes humanas.

 

3. O Sermão da Ordenação

 

(1570.2) 140:3.1 E então Jesus tomou a palavra e disse: “Agora, portanto, que sois embaixadores do Reino do meu Pai, vos convertestes numa classe de homens distinta e separada de todos os outros homens na Terra. Não sois apenas homens entre homens, mas sois como os cidadãos esclarecidos de uma outra Terra celeste, entre as criaturas ignorantes deste mundo escuro. Não basta viverdes como se estivéreis diante deste momento, mas doravante deveis viver como aqueles que provaram das glórias de uma vida melhor e que foram enviados de volta para a Terra, como embaixadores do Soberano daquele mundo novo melhor. Do instrutor é esperado mais do que do aluno; do dono é exigido mais que do servo. Dos cidadãos do Reino celeste é exigido mais do que dos cidadãos do governo terrestre. Algumas coisas que eu vos direi podem parecer difíceis, mas vós escolhestes representar-me no mundo, como eu agora represento o Pai e, como agentes meus na Terra, sereis obrigados a comportar-vos segundo os ensinamentos e práticas que refletem os meus ideais da vida mortal, para os mundos do espaço, e aos quais eu dou o exemplo da minha vida terrestre, revelando o Pai que está nos céus.

 

(1570.3) 140:3.2 “Assim vos envio ao mundo para proclamardes a liberdade a todos que estiverem no cativeiro espiritual, para júbilo dos prisioneiros do medo e para curardes os doentes de acordo com a vontade do meu Pai nos céus. Quando virdes os meus filhos em angústia falai a eles encorajado-os, dizendo:

 

(1570.4) 140:3.3 “Felizes sejam os pobres em espírito, os humildes, pois deles são os tesouros do Reino do céu.

 

(1570.5) 140:3.4 “Felizes sejam aqueles que têm fome e sede de retidão, pois serão saciados.

 

(1570.6) 140:3.5 “Felizes sejam os mansos, pois herdarão a Terra.

 

(1570.7) 140:3.6 “Felizes sejam os puros de coração, pois verão a Deus.

 

(1570.8) 140:3.7 “E, deste mesmo modo, ireis falar aos meus filhos, com estas mesmas palavras de conforto espiritual e de promessa:

 

(1570.9) 140:3.8 “Felizes sejam aqueles que pranteiam, pois serão confortados. Felizes sejam os que choram, pois receberão o espírito do júbilo.

 

(1570.10) 140:3.9 “Felizes sejam os misericordiosos, pois receberão a misericórdia.

 

(1570.11) 140:3.10 “Felizes sejam os pacificadores, pois serão chamados de filhos de Deus.

 

(1570.12) 140:3.11 “Felizes os que forem perseguidos em nome da retidão, pois deles é o Reino do céu. Sede felizes quando os homens vos insultarem e vos perseguirem e contra vós lançarem falsamente todas as formas de mal. Jubilai em plena alegria, pois grande é a vossa recompensa nos céus.

 

(1570.13) 140:3.12 “Meus irmãos, eu vos envio, pois, ao mundo; e sois o sal da Terra; sal com sabor de salvação. E, entretanto, se esse sal perder o sabor, com o que é que se salgará? E de nada servirá mais, a menos que seja para ser jogado fora e pisoteado pelos homens.

 

(1570.14) 140:3.13 “Vós sois a luz do mundo. Uma cidade plantada em uma colina não pode ficar escondida. E os homens não acendem uma vela para escondê-la, mas em um candeeiro, para que dê uz a todos que estão na casa. Que a vossa luz brilhe, assim, diante dos homens, para que eles possam ver vossas boas obras e para que sejam levados a glorificar o vosso Pai que está nos céus.

 

(1571.1) 140:3.14 “Eu vos envio ao mundo para que me representeis e sejais os embaixadores do Reino do meu Pai; e, quando sairdes para proclamar as boas-novas, confiai no Pai de quem sois mensageiros. Não resistais à injustiça com a força; nem coloqueis a vossa confiança no braço da carne. Se o vosso semelhante bater na vossa face direita, dai-lhe também a outra. Estai dispostos a sofrer de injustiças mais do que fazer cumprir a lei entre vós. Na bondade e na misericórdia, ministrai a todos que estão na infelicidade e na necessidade.

 

(1571.2) 140:3.15 “E eu vos digo: Amai os vossos inimigos, fazei o bem àqueles que vos odeiam. Abençoai àqueles que vos amaldiçoam, e orai por aqueles que se servem de vós com desprezo. E tratai aos homens do mesmo modo que acreditais que eu os trataria.

 

(1571.3) 140:3.16 “O vosso Pai nos céus faz o sol brilhar sobre os maus, tanto quanto sobre os bons; do mesmo modo ele envia a chuva ao justo e ao injusto. Vós sois os filhos de Deus, e mesmo ainda mais; sois agora os embaixadores do Reino do meu Pai. Sede misericordiosos, como Deus é misericordioso, e, no futuro eterno do Reino, vós sereis perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito.

 

(1571.4) 140:3.17 “Tendes a missão de salvar os homens, não de julgá-los. Ao final da vossa vida terrena, todos deveis esperar misericórdia; e, pois, peço-vos que, durante a vossa vida mortal, demonstreis misericórdia para com todos os vossos irmãos na carne. Não cometais o erro de tentar tirar um cisco do olho do vosso irmão, quando há uma trave dentro dos vossos próprios olhos. Tendo primeiro retirado a trave do vosso próprio olho, vós podeis ver melhor para tirar o cisco do olho do irmão.

 

(1571.5) 140:3.18 “Discerni a verdade com clareza; vivei a vida de retidão com destemor; e, desse modo, sereis apóstolos e os embaixadores do meu Pai. Ouvistes o que foi dito: ‘Se um cego guia outro cego, ambos cairão no buraco’. Se quiserdes guiar outros ao Reino, deveis vós próprios caminhar na luz clara da verdade viva. Para com todos os assuntos do Reino eu vos exorto a demonstrar um julgamento justo e uma sabedoria aguçada. Não apresenteis aos cães aquilo que é sagrado; nem jogueis as vossas pérolas aos porcos, pois eles pisarão nas vossas gemas e voltar-se-ão contra vós.

 

(1571.6) 140:3.19 “Eu vos previno contra os falsos profetas que virão a vós em peles de ovelhas, enquanto por dentro são como lobos devoradores. Pelos frutos vós os reconhecereis. Os homens colhem uvas dos espinheiros ou figos dos cardos? E ainda assim, toda boa árvore dá bons frutos; mas a árvore corrupta dá um fruto malévolo. Uma boa árvore não pode produzir frutos maus; nem pode uma árvore corrupta produzir bons frutos. Toda árvore que não dá bons frutos é logo derrubada e jogada ao fogo. Para se ganhar a entrada no Reino do céu, é o motivo que conta. Meu Pai olha dentro dos corações dos homens e julga-os pelas suas aspirações interiores e suas intenções sinceras.

 

(1571.7) 140:3.20 “No grande dia de julgamento do Reino, muitos dirão a mim: ‘Nós não professamos em vosso nome, e pelo vosso nome não fizemos obras maravilhosas?’ Contudo, serei obrigado a dizer-lhes: ‘Nunca vos conheci; afastai-vos de mim; vós que sois falsos instrutores’. E todo aquele que ouve essa instrução e sinceramente executa a sua missão de me representar diante dos homens, do mesmo modo como eu representei o meu Pai para vós, terá uma entrada ampla no meu serviço e no Reino do Pai celeste”.

 

(1571.8) 140:3.21 Nunca antes os apóstolos tinham ouvido Jesus falar desse modo, pois ele falou-lhes como quem tem a autoridade suprema. Eles retornaram da montanha por volta do pôr-do-sol, mas nenhum daqueles homens fez pergunta alguma a Jesus.

 

4. Vós Sois o Sal da Terra

 

(1572.1) 140:4.1 O chamado “Sermão da Montanha” não é o evangelho de Jesus. Ele contém muitos ensinamentos úteis, mas foi feito como instrução da ordenação de Jesus aos doze apóstolos. Foi a missão pessoal do Mestre, para aqueles que iriam pregar o evangelho e que aspiravam a representá-lo no mundo dos homens, do mesmo modo que ele, tão eloqüente e perfeitamente, representava o seu Pai.

 

(1572.2) 140:4.2 “Vós sois o sal da Terra, sal que tem sabor de salvação. E se esse sal perder o seu sabor, com o que se salgará? Não mais será bom para nada a não ser para se jogar fora e ser pisoteado pelos homens.”

 

(1572.3) 140:4.3 Na época de Jesus o sal era precioso. Era usado até mesmo como dinheiro. A moderna palavra “salário” deriva-se de sal. O sal não apenas dá sabor aos alimentos, mas é também um conservante. Faz com que os alimentos fiquem mais saborosos, e para isso ele serve.

 

(1572.4) 140:4.4 “Vós sois a luz do mundo. Uma cidade plantada numa colina não pode esconder- se. Nem os homens acendem uma vela e a colocam às escondidas, mas em um candeeiro; e ele dá a luz a todos os que estão na casa. Que a vossa luz brilhe assim diante dos homens, para que eles possam ver as vossas boas obras e para que sejam levados a glorificar o vosso Pai, que está no céu.”

 

(1572.5) 140:4.5 Ainda que a luz dissipe as trevas, ela também pode “cegar” a ponto de confundir e frustrar. Somos exortados a fazer a nossa luz brilhar de um modo tal que os nossos semelhantes sejam guiados a novos e bons caminhos de vida elevada. A nossa luz deveria brilhar assim, não para atrair a atenção para nós próprios. Até mesmo a vossa atividade de vocação pode ser utilizada como um “refletor” eficaz para a disseminação dessa luz de vida.

 

(1572.6) 140:4.6 Os caracteres fortes não se formam por não fazerem absolutamente o mal, mas muito mais por fazerem de fato o bem. A ausência de egoísmo é uma insígnia de grandeza humana. Os níveis mais elevados de auto-realização são alcançados pela adoração e o serviço. A pessoa feliz e eficiente é motivada, não pelo medo de fazer o errado, mas pelo amor de fazer o certo.

 

(1572.7) 140:4.7 “Pelos seus frutos vós os conhecereis.” A personalidade é basicamente imutável; o que muda — cresce — é o caráter moral. O erro maior das religiões modernas é o negativismo. A árvore que não dá frutos é “derrubada e jogada ao fogo”. O valor moral não pode originar-se apenas na repressão e na obediência à injunção que prega o “não farás”. O medo e a vergonha são motivações sem valor para a vivência religiosa. A religião é válida apenas quando revela a paternidade de Deus e realça a irmandade dos homens.

 

(1572.8) 140:4.8 Uma filosofia eficaz de vida é formada pela combinação de discernimento cósmico com o todo das reações emocionais ao ambiente social e econômico. Lembrai-vos: Conquanto os impulsos hereditários não possam ser modificados fundamentalmente, as respostas emocionais a tais impulsos podem ser mudadas; a natureza moral pode, portanto, ser modificada, o caráter pode ser melhorado. No caráter forte as respostas emocionais são integradas e coordenadas e, assim, é produzida uma personalidade unificada. Uma unificação deficiente enfraquece a natureza moral e engendra a infelicidade.

 

(1572.9) 140:4.9 Sem uma meta digna, a vida fica desinteressante, torna-se inútil, e resulta em muita infelicidade. O discurso de Jesus para a ordenação dos doze constitui uma filosofia da mestria da vida. Jesus recomendou, aos seus seguidores, exercerem a fé experiencial. Ele exortou-os a não dependerem de meros consentimentos intelectuais; nem de uma credulidade ordinária, nem da autoridade estabelecida.

(1573.1) 140:4.10 A educação deveria ser uma técnica de aprendizado (a descoberta) de melhores métodos de gratificar as nossas tendências naturais e as herdadas; e a felicidade é o todo resultante dessas técnicas mais elevadas para obter satisfações emocionais. A felicidade depende pouco do ambiente, embora os locais agradáveis possam contribuir grandemente para ela.

 

(1573.2) 140:4.11 Todo mortal anseia realmente por ser uma pessoa completa, por ser perfeito, como o Pai no céu é perfeito; e realizar isso se torna possível porque, em última análise, o “universo é verdadeiramente paterno”.

 

 

5. O Amor Paterno e o Amor Fraterno

(1573.3) 140:5.1 Do Sermão da Montanha ao discurso da Última Ceia, Jesus ensinou os seus seguidores a manifestar o amor paterno mais do que o amor fraterno. O amor fraterno seria amar o teu semelhante como a ti próprio, e isso seria um preenchimento adequado da “regra de ouro”. O afeto paterno, todavia, requer que tu ames os teus semelhantes mortais como Jesus te ama.

 

(1573.4) 140:5.2 Jesus ama a humanidade com um afeto dual. Ele viveu na Terra como uma personalidade de duas naturezas — a humana e a divina. Como Filho de Deus, ele ama o homem com um amor paterno — ele é o Criador do homem, o seu pai neste universo. Enquanto Filho do Homem, Jesus ama os mortais como um irmão — ele foi verdadeiramente um homem entre os homens.

 

(1573.5) 140:5.3 Jesus não esperou que os seus seguidores realizassem uma manifestação impossível de amor fraterno, mas ele esperou que eles se esforçassem para ser como Deus — para serem perfeitos como o Pai no céu é perfeito — , que eles pudessem começar a ver o homem como Deus vê as suas criaturas e que, portanto, pudessem começar a amar os homens como Deus os ama — demonstrando o começo de um afeto paterno. Durante essas exortações aos doze apóstolos, Jesus buscou revelar esse novo conceito do amor paterno, do modo como ele se relaciona a algumas atitudes emocionais preocupadas em fazer numerosos ajustamentos sociais para o meio ambiente.

 

(1573.6) 140:5.4 O Mestre apresentou esse discurso memorável chamando a atenção para quatro atitudes de fé, como um prelúdio para retratar subseqüentemente as suas quatro reações transcendentes e supremas de amor paterno, contrastando-as com as limitações do amor meramente fraterno.

 

(1573.7) 140:5.5 Primeiro ele falou daqueles que eram pobres em espírito e famintos de retidão, daqueles que persistiam na mansidão e eram puros de coração. Podia-se esperar que esses mortais discernidores do espírito alcançassem níveis divinos tais, de ausência de egoísmo, que os tornassem capazes de atingir o exercício surpreendente do afeto paterno; que, mesmo como lamentadores, teriam forças para demonstrar misericórdia, promover a paz e resistir às perseguições e, durante todas essas situações de provação, que amassem até mesmo a uma humanidade não amável, com um amor paterno. Um afeto paterno pode alcançar níveis de devoção que transcendem incomensuravelmente um afeto fraterno.

 

(1573.8) 140:5.6 A fé e o amor, nessas beatitudes, fortalecem o caráter moral e criam a felicidade. O medo e a raiva enfraquecem o caráter e destroem a felicidade. Esse sermão memorável teve o seu começo com uma nota sobre a felicidade.

 

(1573.9) 140:5.7 1. “Felizes são os pobres em espírito — os humildes.” Para uma criança, a felicidade é a satisfação de um desejo de prazer imediato. O adulto está disposto a semear os grãos da renúncia, com o fito de ter colheitas subseqüentes de maior felicidade. Na época de Jesus e desde então, a felicidade tem sido muito freqüentemente associada à idéia da posse de riquezas. Na história do fariseu e do publicano orando no templo, um sentia-se rico em espírito — egotista — ; o outro se sentia “pobre em espírito” — humilde. Um era auto-suficiente; o outro era capaz de aprender e de buscar a verdade. O pobre em espírito busca as metas da riqueza espiritual — busca Deus. E os que buscam a verdade não têm de esperar por recompensas em um futuro distante; eles são recompensados agora. Eles encontram o Reino do céu dentro dos seus próprios corações, e experimentam uma tal felicidade agora.

 

(1574.1) 140:5.8 2. “Felizes são aqueles que têm fome e sede de retidão, pois serão saciados”. Apenas aqueles que se sentem pobres em espírito irão ter fome e sede de retidão. Apenas os humildes buscam a força divina e almejam o poder espiritual. No entanto é muito perigoso praticar conscientemente o jejum espiritual com o fito de melhorar o próprio apetite pelos dons espirituais. O jejum físico torna-se perigoso, depois de quatro ou cinco dias; faz com que nos tornemos aptos a perder todo desejo de alimento. O jejum prolongado, seja físico ou espiritual, tende a destruir a fome.

 

(1574.2) 140:5.9 A retidão na experiência é um prazer, não um dever. A retidão de Jesus é um amor dinâmico — o afeto paterno junto com o fraterno. Não é o tipo de retidão negativa, o tipo “não faça” de retidão. Como é que alguém poderia almejar uma coisa negativa — uma coisa a “não fazer”?

 

(1574.3) 140:5.10 Não é tão fácil ensinar, à mente de uma criança, essas duas primeiras beatitudes, mas a mente amadurecida deveria captar o significado delas.

 

(1574.4) 140:5.11 3. “Felizes são os mansos, pois eles herdarão a Terra.” A mansidão genuína não tem nenhuma relação com o medo. É mais a atitude de um homem cooperando com Deus — “A vossa vontade será feita”. Abrange a paciência e a tolerância, e é motivada pela fé inabalável em um universo amistoso e cumpridor da lei. Ela mantém o controle de todas as tentações de rebeldia contra o guiamento divino. Jesus foi o homem manso ideal de Urântia; e ele herdou um vasto universo.

 

(1574.5) 140:5.12 4. “Felizes são os puros de coração, pois eles verão Deus.” A pureza espiritual não é uma qualidade negativa, a não ser ao negar a suspeita e a vingança. Ao discutir sobre a pureza, Jesus não teve a intenção de tratar exclusivamente das atitudes sexuais humanas. Ele referia-se mais àquela fé que o homem deveria ter no seu semelhante; aquela fé que um pai tem no seu filho, e que o capacita a amar os seus semelhantes como um pai os amaria. O amor do pai não necessita mimar, e não fecha os olhos para o mal, mas é sempre o oposto do cinismo. O amor paterno tem sempre um único propósito e sempre busca o melhor no homem, que é a atitude de um verdadeiro progenitor.

 

(1574.6) 140:5.13 Ver Deus — por meio da fé — significa adquirir o verdadeiro discernimento espiritual. E o discernimento espiritual intensifica o guiamento do Ajustador, e tudo isso, no fim, aumenta a consciência de Deus. E quando vós conhecerdes o Pai, vós estareis confirmados na certeza da filiação divina; e podereis amar cada vez mais a cada um dos vossos irmãos na carne, não apenas como um irmão — com o amor fraterno — mas também como um pai — com o afeto paterno.

 

(1574.7) 140:5.14 Essa exortação é fácil de transmitir, até mesmo a uma criança. As crianças são naturalmente confiantes, e os pais deveriam procurar fazer com que elas não perdessem essa fé simples. Ao lidardes com as crianças, evitai qualquer modo de enganá-las e abstendes de sugerir suspeitas. Sabiamente ajudai-as a selecionar os seus heróis e a escolher o trabalho da vida delas.

 

(1574.8) 140:5.15 E então Jesus continuou a instruir os seus discípulos na realização do propósito principal de toda a luta humana — a perfeição — , a própria realização divina. E ele sempre lhes lembrava: “Sede perfeitos, como o vosso Pai nos céus é perfeito”. Ele não exortava os doze a amar os seus semelhantes como eles amavam a si próprios. Isso teria sido uma realização condigna; teria indicado a realização do amor fraterno. Jesus aconselhava os seus apóstolos a amar os homens como ele os havia amado — com o amor paterno, tanto quanto com um afeto fraterno. E ilustrava isso apontando as quatro reações supremas do amor paterno:

 

(1575.1)140:5.16 1. “Felizes são os que pranteiam, pois serão confortados.” Nem o chamado senso comum, nem a melhor das lógicas nunca sugeririam que a felicidade poderia derivar-se da aflição. Jesus, porém, não se referia ao lamento externo nem ostensivo. Ele aludia a uma atitude emocional de ternura de coração. É um grande erro ensinar aos meninos e aos rapazes que não é masculino demonstrar ternura ou, por qualquer outro meio, evidenciar sentimentos emocionais ou sofrimento físico. A compaixão é um atributo tão condigno para o homem quanto o é para a mulher. Não é necessário aparentar dureza para ser masculino. Essa é a forma errada de criar homens corajosos. Os grandes homens do mundo não tiveram medo de lamentar. Moisés, o lamentador, foi um grande homem, mais do que Sansão e mais do que Golias. Moisés foi um líder magnífico, mas ele era um homem também de mansidão. Ser sensível e susceptível às necessidades humanas gera uma felicidade genuína e duradoura; e, ao mesmo tempo, essas atitudes gentis protegem a alma das influências destrutivas da raiva, do ódio e da suspeita.

 

(1575.2) 140:5.17 2. “Felizes são os misericordiosos, pois eles alcançarão a misericórdia.” Misericórdia aqui tem a conotação da altura, da profundidade e da largura da mais verdadeira amizade — o amor da bondade. A misericórdia, algumas vezes pode ser passiva, mas aqui ela é ativa e dinâmica — a paternalidade suprema. Um pai cheio de amor pouca dificuldade tem de perdoar o seu filho, e de perdoá- lo até muitas vezes. E, para com um filho não mimado, o impulso de aliviar o sofrimento é natural. Os filhos são normalmente bons e compassivos quando já têm idade suficiente para avaliar as condições reais.

 

(1575.3) 140:5.18 3. “Felizes são os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus.” Os ouvintes de Jesus tinham uma sede ardente de libertação militar, não de pacificadores. A paz de Jesus, contudo, não é da espécie pacífica e negativa. Em face das provações e das perseguições, ele disse: “A minha paz eu a deixo convosco”. “Que o vosso coração não seja perturbado, e que não padeça de temores.” Esta é a paz que evita conflitos danosos. A paz pessoal integra a personalidade. A paz social afasta o medo, a cobiça e a raiva. A paz política impede os antagonismos raciais, as suspeitas nacionais e a guerra. Buscar a paz é a cura para a desconfiança e a suspeita.

 

(1575.4) 140:5.19 As crianças podem aprender facilmente a funcionar como pacificadoras. Elas gostam de atividades grupais; elas gostam de brincar juntas. E o Mestre disse certa vez: “Quem quiser salvar a sua vida irá perdê-la, mas quem perder a sua vida encontrá-la-á”.

 

(1575.5) 140:5.20 4. “Felizes daqueles que são perseguidos por causa da sua retidão, pois deles é o Reino do céu. Felizes deveis ficar quando os homens vos insultarem, perseguirem e lançarem falsamente todo o tipo de mal contra vós. Rejubilai-vos na alegria mais extrema, pois grande é a vossa recompensa nos céus.”

 

(1575.6) 140:5.21 E, assim, freqüentemente a perseguição vem depois da paz. E os jovens e os adultos corajosos nunca fogem da dificuldade ou do perigo. “Nenhum amor é maior do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos.” E um amor paterno pode livremente fazer todas essas coisas — coisas que o amor fraterno dificilmente consegue abranger. E o progresso tem sido sempre a colheita final da perseguição.

(1575.7) 140:5.22 As crianças sempre respondem ao desafio da coragem. A juventude está sempre disposta a “ousar”. E toda criança deveria aprender cedo a sacrificar-se.

 

(1575.8) 140:5.23 E assim é revelado que as beatitudes do Sermão da Montanha são baseadas na fé e no amor, e não na lei — na ética ou dever.

 

(1575.9) 140:5.24 O amor paterno tem prazer em dar o bem em troca do mal — fazer o bem em represália à injustiça.

 

6. A Noite da Ordenação

 

(1576.1) 140:6.1 Domingo ao anoitecer, quando chegaram à casa de Zebedeu, vindos das terras altas ao norte de Cafarnaum, Jesus e os doze compartilharam uma refeição simples. Em seguida Jesus saiu para uma caminhada pela praia, enquanto os doze conversavam entre si. Depois de uma breve discussão, enquanto os gêmeos faziam uma pequena fogueira para dar-lhes calor e mais luz, André foi encontrar Jesus e, quando o alcançou, disse: “Mestre, meus irmãos permanecem incapazes de compreender o que disseste sobre o Reino. Não nos sentimos capazes de começar este trabalho, antes que nos dês outras instruções. Eu vim para pedir-te que te juntes a nós no jardim e que nos ajude a compreender o significado das tuas palavras”. E Jesus foi com André encontrar-se com os apóstolos.

 

(1576.2) 140:6.2 Depois de entrar no jardim e reunir os apóstolos em volta de si, Jesus ensinou- lhes outras coisas mais, e disse-lhes: “Achais difícil receber a minha mensagem porque quereis construir o novo ensinamento diretamente em cima do antigo, mas eu declaro que deveis renascer. Deveis começar de novo, como pequenas crianças; e deveis estar dispostos a confiar no meu ensinamento e acreditar em Deus. O novo evangelho do Reino não pode ser tomado como se se quisesse conformá- lo ao que existe. Vós tendes idéias erradas sobre o Filho do Homem e sua missão na Terra. E não cometais o erro de pensar que eu vim para pôr de lado a lei e os profetas; eu não vim para destruir, mas para cumprir, para ampliar e iluminar. Eu não vim para transgredir a lei, mas antes para escrever esses novos mandamentos nas tábuas dos vossos corações.

 

(1576.3) 140:6.3 “Eu peço de vós uma retidão que excederá a retidão daqueles que buscam obter o favorecimento do Pai por meio de caridades, prece e jejum. Se quiserdes entrar no Reino, deveis ter uma retidão que consiste no amor, misericórdia e verdade — o desejo sincero de fazer a vontade do meu Pai nos céus.”

 

(1576.4) 140:6.4 Então disse Simão Pedro: “Mestre, se tu tens um novo mandamento, nós o ouviremos. Revela a nós o novo caminho”. Jesus respondeu a Pedro: “Vós ouvistes, dito por aqueles que ensinam a lei: ‘Não matarás, pois aquele que matar estará sujeito a julgamento’. Entretanto eu olho além do ato, para ver o motivo a descoberto. E declaro a vós que todo aquele que tiver raiva do seu irmão está em perigo de condenação. Aquele que nutre o ódio no seu coração e planeja a vingança na sua mente, está em perigo de ser julgado. Vós apenas podeis julgar os vossos companheiros pelos atos deles; o Pai, que está nos céus, julga pela intenção.

 

(1576.5) 140:6.5 “Ouvistes os instrutores da lei dizendo: ‘Não cometereis adultério’. Mas eu vos digo que todo homem que olha para uma mulher, com a intenção de desejo por ela, já cometeu o adultério com ela, no seu coração. Vós podeis julgar os homens apenas pelos seus atos, mas o meu Pai vê dentro dos corações dos seus filhos e, com misericórdia, julga-os, de acordo com as suas intenções e com os desejos reais”.

 

(1576.6) 140:6.6 Jesus tinha a intenção de continuar examinando os outros mandamentos, quando Tiago Zebedeu interrompeu-o, perguntando: “Mestre, o que devemos ensinar ao povo a respeito do divórcio? Devemos permitir a um homem divorciar- se da sua mulher, como Moisés mandou?” E, quando ouviu essa pergunta, Jesus disse: “Eu não vim para legislar, mas para esclarecer. Eu vim, não para reformar os reinos deste mundo, mas antes para estabelecer o Reino do céu. Não é da vontade do Pai que eu devesse ceder à tentação de ensinar-vos regras para o governo, o comércio, ou o comportamento social, as quais, embora pudessem ser boas para hoje, poderiam estar longe de serem adequadas para a sociedade de outra idade. Estou na Terra somente para confortar as mentes, para liberar os espíritos e para salvar as almas dos homens. Mas, a respeito dessa questão do divórcio, eu vos direi que, embora Moisés fosse favorável a esses procedimentos, não era assim nos dias de Adão no Jardim”.

 

(1577.1) 140:6.7 Depois que os apóstolos haviam conversado entre si, durante um certo tempo, Jesus continuou a falar: “Vós deveis sempre reconhecer dois pontos de vista em toda conduta mortal — o humano e o divino; os caminhos da carne e o caminho do espírito; a perspectiva do tempo e a visão da eternidade”. E, embora os doze não pudessem compreender tudo o que ele lhes ensinava, eles foram realmente ajudados por essa instrução.

 

(1577.2) 140:6.8 E então disse Jesus: “Mas vós tropeçareis nos meus ensinamentos porque vós estais acostumados a interpretar a minha mensagem literalmente; sois vagarosos ao discernir o espírito do meu ensinamento. De novo, deveis lembrar-vos de que sois os meus mensageiros; vós sois obrigados a viver as vossas vidas como eu tenho vivido a minha espiritualmente. Vós sois os meus representantes pessoais; mas não cometais o engano de esperar que todos os homens vivam como vós, sob todos os pontos de vista. Vós vos deveis lembrar também de que eu tenho ovelhas que não são desse rebanho; e que também tenho obrigações para com elas, pois devo prover-lhes o modelo de fazer a vontade do Pai, enquanto eu viver a vida da natureza mortal”.

 

(1577.3) 140:6.9 Natanael perguntou, então: “Mestre, não devemos dar um lugar à justiça? A lei de Moisés diz: ‘Um olho por um olho, e um dente por um dente’. O que devemos dizer?” E Jesus respondeu: “Deveis retribuir o mal com o bem. Os meus mensageiros não devem disputar com os homens, mas devem ser gentis com todos. Medida por medida, não será essa a vossa regra. Os chefes entre os homens podem ter tais leis, mas não é assim no Reino; a misericórdia determinará sempre os vossos julgamentos, e o amor determinará a vossa conduta. E se esses são princípios duros, ainda agora podeis desistir. Se achardes os quesitos do apostolado muito penosos, podeis voltar para o caminho menos rigoroso do discipulado”.

 

(1577.4) 140:6.10 Ao ouvir essas palavras assustadoras, os apóstolos reuniram-se todos, à parte, por um momento, mas logo voltaram, e Pedro disse: “Mestre, gostaríamos de continuar contigo; nenhum de nós retrocederia. Estamos totalmente preparados para arcar com o preço extra; beberemos da taça. Gostaríamos de ser apóstolos, não discípulos meramente”.

 

(1577.5) 140:6.11 Quando ouviu isso, Jesus disse: “Estais dispostos, então, a assumir as vossas responsabilidades e seguir-me. Fazei as vossas boas ações em segredo; e, quando derdes esmolas, que a vossa mão esquerda não saiba o que fez a mão direita. E, quando orardes, devereis permanecer separados e a sós e não usareis de repetições vãs nem de frases sem sentido. Lembrai-vos sempre que o Pai sabe o que necessitais, antes mesmo de pedirdes a Ele. E não vos entregueis a jejuns, mantendo uma figura triste, para serdes vistos pelos homens. Como apóstolos escolhidos meus, agora a serviço do Reino, não deveis armazenar para vós próprios os tesouros desta Terra, mas, pelos vossos serviços altruístas, armazenai tesouros no céu, pois onde estiverem vossos tesouros, lá também estarão os vossos corações.

 

(1577.6) 140:6.12 “A lâmpada do corpo é o olho; portanto, se o vosso olho é generoso, o vosso corpo inteiro estará cheio de luz. Mas se o vosso olho é egoísta, o corpo inteiro será preenchido por trevas. Se a própria luz que está em vós estiver voltada para as trevas, grandes serão essas trevas!”

 

(1577.7) 140:6.13 E então Tomé perguntou a Jesus se eles deveriam “continuar tendo tudo em comum”. Disse o Mestre: “Sim, meus irmãos, eu gostaria que vivêssemos juntos, como uma família que se entende bem. Estais encarregados de um grande trabalho, e almejo que o vosso serviço não se divida. Vós sabeis que foi dito com justeza: ‘Nenhum homem pode servir a dois mestres’. Vós não podeis adorar sinceramente a Deus e, de todo o coração, ao mesmo tempo servir à cobiça. Tendo agora vos alistado, sem reservas, no trabalho do Reino, não tenhais ansiedades pelas vossas vidas; e muito menos deveis preocupar-vos com o que ireis comer ou com o que ireis beber; nem mesmo com os vossos corpos, nem com a roupa que devereis usar. Vós já aprendestes que mãos dispostas e corações honestos nunca terão fome. E agora, quando vos preparardes para devotar todas as vossas energias ao trabalho do Reino, podeis estar seguros de que o Pai não irá esquecer-se das vossas necessidades. Antes buscai o Reino de Deus e, quando houverdes encontrado a vossa entrada nele, todas as coisas que vos forem necessárias, virão por acréscimo. Não sejais, portanto, indevidamente ansiosos com o amanhã. Devemos preocupar-nos com o que é suficiente para o dia”.

 

(1578.1) 140:6.14 Quando viu que estavam dispostos a permanecer acordados toda a noite fazendo perguntas, Jesus lhes disse: “Meus irmãos, os vossos corpos são como vasos de barro; é melhor irdes descansar para que estejais prontos para o trabalho de amanhã”. Mas o sono tinha fugido dos olhos deles. Pedro aventurou-se a pedir ao Mestre: “Posso ter só uma pequena conversa em particular contigo? Não que eu tenha segredos para os meus irmãos, mas tenho o espírito atormentado e, por acaso, se eu tiver de merecer uma reprimenda do meu Mestre, eu a suportaria melhor se estivesse a sós contigo”. E Jesus disse: “Vem comigo, Pedro” — conduzindo-o para dentro da casa. Quando Pedro retornou de junto da presença do seu Mestre muito animado e grandemente encorajado, Tiago decidiu ir falar com Jesus. E assim, até as primeiras horas da madrugada, os outros apóstolos foram, um a um, falar com o Mestre. Quando todos tinham tido já uma conversa pessoal com ele, exceto os gêmeos, que haviam caído no sono, André foi a Jesus e disse: “Mestre, os gêmeos caíram no sono no jardim, ao lado da fogueira; devo despertá-los e perguntar se querem também falar contigo?” E Jesus sorrindo disse a André: “Eles estão bem — não os incomode”. E, agora, a noite chegava ao fim; a luz de um outro dia estava surgindo.

 

7. A Semana Seguinte à da Ordenação

(1578.2) 140:7.1 Depois de umas poucas horas de sono, quando os doze estavam reunidos para um desjejum tardio com Jesus, ele disse: “Agora, deveis começar o vosso trabalho de pregar as boas-novas e de instruir os crentes. Preparai-vos para ir a Jerusalém”. Depois de Jesus ter falado, Tomé ganhou coragem para dizer: “Sei, Mestre, que deveríamos estar prontos agora para iniciar o trabalho, mas temo que não estejamos ainda aptos para realizar essa grande tarefa. Consentirias que ficássemos por aqui apenas mais uns poucos dias, antes de começarmos o trabalho do Reino?” E quando Jesus viu que todos os seus apóstolos estavam possuídos por esse mesmo temor, ele disse: “Será como vós pedistes; permaneceremos aqui até o sábado”.

 

(1578.3) 140:7.2 Durante semanas e mais semanas pequenos grupos de buscadores sinceros da verdade, junto com espectadores curiosos, haviam vindo a Betsaida para ver Jesus. Já se falava sobre ele, em todo o país; os grupos de indagadores vinham de cidades distantes como Tiro, Sidom, Damasco, Cesaréia e Jerusalém. Até então, Jesus havia saudado essa gente e lhes havia ensinado sobre o Reino, mas agora o Mestre repassava esse trabalho aos doze. André escolheria um dos apóstolos e o designaria para um grupo de visitantes e, algumas vezes, todos os doze ficavam ocupados nessa tarefa.

 

(1578.4) 140:7.3 Por dois dias eles trabalharam, ensinando dia a dia e mantendo conversas particulares até tarde da noite. Ao terceiro dia Jesus conversou com Zebedeu e Salomé, enquanto mandou os seus apóstolos “saírem para pescar, buscando mudanças e distrações, ou mesmo visitar as famílias”. Na quinta-feira eles retornaram para mais três dias de ensinamentos.

 

(1578.5) 140:7.4 Durante essa semana de aperfeiçoamento, muitas vezes Jesus repetiu aos seus apóstolos os dois grandes motivos da sua missão pós-batismal na Terra:

 

(1578.6) 140:7.5 1. Revelar o Pai ao homem.


(1578.7) 140:7.6 2. Conduzir os homens para que eles se tornem conscientes da filiação — da compreensão, pela fé, de que são filhos do Altíssimo.

 

(1579.1) 140:7.7 Uma semana dessa experiência variada fez muito pelos doze apóstolos; alguns se tornaram até autoconfiantes demais. Na última conversa, na noite depois do sábado, Pedro e Tiago vieram a Jesus, dizendo: “Nós estamos prontos — agora podemos ir em frente, e ensinar sobre o Reino”. Ao que Jesus respondeu: “Que a vossa sabedoria se iguale ao vosso zelo e que a vossa coragem compense a vossa ignorância”.

 

(1579.2) 140:7.8 Embora os apóstolos não compreendessem muita coisa dos seus ensinamentos, eles não deixavam de entender o significado da beleza da vida encantadora que levaram junto ao Mestre.

 

8. Quinta Feira à Tarde no Lago

 

(1579.3) 140:8.1 Jesus sabia muito bem que os seus apóstolos não estavam assimilando plenamente os ensinamentos. E decidiu dar alguma instrução especial a Pedro, Tiago e João, esperando que eles fossem capazes de dar esclarecimentos aos seus companheiros. Ele sabia que, conquanto alguns aspectos da idéia de um Reino espiritual estivessem sendo captados pelos doze, eles continuavam rigidamente associando, direta e literalmente, esses novos ensinamentos espirituais do Reino do céu aos seus conceitos antigos, já entranhados e cristalizados; como se o Reino pudesse ser algo como uma restauração do trono de Davi e um restabelecimento de Israel no seu poder temporal na Terra. Desse modo, na quinta-feira à tarde, Jesus foi à praia e saiu em um barco com Pedro, Tiago e João, para conversarem sobre os assuntos do Reino. Essa foi uma conversa de quatro horas, e abrangeu muitas perguntas e respostas, e deve ser de proveito colocar tudo aqui, neste registro, que reorganiza o sumário dessa tarde memorável, como foi passado por Simão Pedro ao seu irmão, André, na manhã seguinte:

 

(1579.4) 140:8.2 1. Fazer a vontade do Pai. O ensinamento de Jesus, para que se confie nos cuidados superiores do Pai celeste, não é o de um fatalismo cego e passivo. Ele cita, aprovando, nessa tarde, uma antiga afirmação hebraica que declara: “Aquele que não trabalha não comerá”. E aponta a sua própria experiência como sendo um testemunho suficiente dos seus próprios ensinamentos. Os seus preceitos, sobre confiar no Pai, não devem ser analisados segundo as condições sociais e econômicas dos tempos modernos ou de qualquer outra idade. A instrução dele abrange os princípios ideais, da vida perto de Deus, em todas as idades e em todos os mundos.

 

(1579.5) 140:8.3 Jesus deixou claro, para os três, a diferença entre as exigências para as funções do apostolado e as do discipulado. E ainda assim ele não proibiu, aos doze, o exercício da prudência e da previsão. Ele era contrário à ansiedade e à preocupação, não à precaução. Ele ensinava a submissão alerta e ativa à vontade de Deus. Em resposta a muitas das perguntas deles a respeito de frugalidades e de trivialidades, ele simplesmente chamou a atenção para a sua vida de carpinteiro, de construtor de barcos e de pescador, e para a sua cuidadosa organização dos doze. Ele procurou deixar claro que o mundo não é para ser encarado como um inimigo; que as circunstâncias da vida são formadas dentro de uma dispensação divina de dádivas, que trabalha junto com os filhos de Deus.

 

(1579.6) 140:8.4 Jesus teve uma grande dificuldade em fazê-los compreender a sua prática pessoal da não-resistência. Ele recusava-se absolutamente a defender-se, e parecia aos apóstolos que ele ficaria contente se eles seguissem a mesma política. Ele ensinou-lhes a não resistir ao mal, a não combater a injustiça nem a injúria, mas ele não lhes ensinou como tolerar passivamente a conduta errada. E deixou claro, nessa tarde, que aprovava a punição social dos malfeitores e dos criminosos; e que o governo civil deveria, algumas vezes, empregar a força na manutenção da ordem social e na execução da justiça.

 

(1579.7) 140:8.5 Ele nunca cessou de prevenir aos seus discípulos contra as más práticas da represália; ele desaprovava totalmente a vingança, a idéia do acerto de contas. Ele deplorava o fato de haver quem guardasse rancores. E não aprovava a idéia de olho por olho e dente por dente. Ele rejeitava todo o conceito da revanche privada e pessoal, atribuindo essas questões ao governo civil, por um lado, e ao julgamento de Deus, por outro. Ele deixou claro, para os três, que os seus ensinamentos aplicavam-se ao indivíduo, não ao Estado. Ele resumiu as suas instruções, até aquele momento, a respeito de todas essas questões da seguinte forma:

 

(1580.1) 140:8.6 Amai os vossos inimigos — lembrai-vos das asserções morais da irmandade humana.


(1580.2) 140:8.7 A inutilidade do mal: um erro não se torna certo pela vingança. Não cometais o erro de responder ao mal com as próprias armas dele.


(1580.3) 140:8.8 Tende fé — confiança no triunfo final da justiça divina e da bondade eterna.

 

 

(1580.4) 140:8.9 2. A atitude política. Jesus advertiu aos seus apóstolos para que fossem discretos nas suas observações a respeito das relações, então estremecidas, existentes entre o povo judeu e o governo romano; e proibiu-os de envolverem-se, de qualquer modo, nessas dificuldades. Ele sempre manteve o cuidado de evitar as ciladas políticas dos seus inimigos, sempre com a observação: “Dai a César as coisas que são de César, e a Deus as coisas que são de Deus”. Jesus negava- se a deixar a sua atenção dispersar-se da sua missão de estabelecer um novo caminho de salvação; ele não permitiria a si próprio envolver-se em qualquer outra coisa. Na sua vida pessoal, sempre observou devidamente todas as leis e as regras civis; em todos os seus ensinamentos públicos, ignorou os reinos civil, social e econômico. Ele disse aos três apóstolos que ele ocupava-se apenas com os princípios da vida interior pessoal e espiritual do homem.

 

(1580.5) 140:8.10 Jesus não foi, portanto, um reformador político. Ele não veio para reorganizar o mundo; e ainda que tivesse feito reformas, elas teriam sido aplicáveis apenas àqueles dias e àquela geração. Todavia, ele mostrou ao homem o melhor modo de viver, e nenhuma geração está isenta do trabalho de descobrir como melhor adequar a vida de Jesus aos seus próprios problemas. Nunca, todavia, deveis cometer o erro de identificar os ensinamentos de Jesus com qualquer teoria política ou econômica, ou com qualquer sistema social ou industrial.

 

(1580.6) 140:8.11 3. A atitude social. Os rabinos judeus há muito vinham debatendo sobre a questão: Quem é o meu próximo? Jesus apresentou a idéia da bondade ativa e espontânea, um amor tão legítimo pelo semelhante, que fez expandir a noção do que é o próximo, o vizinho, a ponto de incluir o mundo inteiro, e então fazendo com que os nossos próximos fossem todos os homens. Mas, com tudo isso, Jesus estava interessado apenas no indivíduo, não na massa. Jesus não era um sociólogo, ele apenas trabalhou para romper todas as formas de isolamento egoísta. Ele ensinou a simpatia da pura compaixão. Michael de Nébadon é um Filho dominado pela misericórdia; a compaixão é a sua natureza mesma.

 

(1580.7) 140:8.12 O Mestre não disse que os homens não devessem entreter os seus amigos durante as refeições, mas ele disse que os seus seguidores deveriam fazer festas para os pobres e os desafortunados. Jesus tinha um senso firme de justiça, mas que foi sempre temperado pela misericórdia. Ele não ensinou aos seus apóstolos que deixassem os parasitas sociais e os pedintes profissionais tirar vantagem deles. O mais próximo que ele esteve de fazer pronunciamentos sociológicos foi quando mencionou: “Não julgueis, para que não sejais julgados”.

 

(1580.8) 140:8.13 Jesus deixou claro que a bondade indiscriminada poderia ser considerada a culpada de muitos males sociais. No dia seguinte Jesus deu a Judas a instrução definitiva de que nenhum fundo apostólico fosse dado como esmola, a não ser a pedido dele ou sob o pedido conjunto de dois dos apóstolos. Para todas essas questões, a prática era que Jesus dissesse: “Sede sábios como as serpentes, mas tão inofensivos como os pombos”. Parecia ser o seu propósito, em todas as situações sociais, ensinar a paciência, a tolerância e o perdão.

 

(1581.1) 140:8.14 A família ocupava o centro mesmo da filosofia de vida de Jesus — aqui e na vida futura. Ele baseava os seus ensinamentos sobre Deus na família e, ao mesmo tempo, tentava corrigir a tendência judaica de honrar os antepassados em exagero. Exaltava a vida familiar como o dever humano mais elevado, mas deixava claro que as relações familiares não deveriam interferir nas obrigações religiosas. Ele chamava a atenção para o fato de que a família é uma instituição temporal; de que ela não sobrevive à morte. Jesus não hesitou em abdicar-se da sua família, quando a família se postou contrariamente à vontade do Pai. Ele ensinou a mais nova e ampla irmandade entre os homens — os filhos de Deus. No tempo de Jesus, os hábitos e a prática do divórcio eram relaxados, na Palestina, e em todo o império romano. Ele recusou-se reiteradamente a estabelecer leis a respeito do casamento e do divórcio, mas muitos dos primeiros seguidores de Jesus tinham opiniões bem marcadas sobre o divórcio e não hesitaram em atribuí-las a ele. Todos os escritores do Novo Testamento, exceto João Marcos, ativeram-se às idéias mais rigorosas e avançadas sobre o divórcio.

 

(1581.2) 140:8.15 4. A atitude econômica. Jesus trabalhou, viveu e transacionou no mundo do modo como o encontrou. Ele não foi um reformador econômico, embora freqüentemente chamasse a atenção para a injustiça da distribuição desigual das riquezas. E não propôs, para remediar isso, quaisquer sugestões. Deixou claro, para os três, que, conquanto não fosse para os seus apóstolos manterem propriedades, ele não estava pregando contra a riqueza e a propriedade, mas meramente sobre a sua distribuição injusta e desigual. Reconhecia a necessidade de justiça social e de eqüidade industrial, mas não propôs regras para que isso fosse estabelecido.

 

(1581.3) 140:8.16 Jesus nunca ensinou aos seus seguidores que evitassem posses terrenas; apenas aos seus doze apóstolos ele ensinou isso. Lucas, o médico, era um forte crente da igualdade social, e muito fez para interpretar as palavras de Jesus, em harmonia com as suas crenças pessoais. Jesus nunca ordenou pessoalmente, aos seus seguidores, que adotassem um modo comunitário de vida; ele não se pronunciou, de nenhum modo, sobre essas questões.

 

(1581.4) 140:8.17 Ele prevenia, freqüentemente, aos seus ouvintes sobre a cobiça, declarando que “a felicidade de um homem não reside na abundância das suas posses materiais”. Ele reiterava constantemente: “De que serve a um homem ganhar todo o mundo e perder a sua própria alma?” Ele não fez nenhum ataque direto à posse de propriedades, mas insistiu em que é eternamente essencial que os valores espirituais venham em primeiro lugar. Nos seus ensinamentos posteriores ele procurava corrigir muitos erros, cometidos na visão da vida predominante em Urântia, narrando numerosas parábolas, as quais ele apresentava durante as suas ministrações públicas. Jesus nunca teve a intenção de formular teorias econômicas; ele bem sabia que cada idade deve desenvolver os próprios remédios para os males existentes. E, se Jesus estivesse na Terra, hoje, vivendo a sua vida na carne, ele traria um grande desapontamento à maioria dos bons homens e mulheres, pela simples razão de que não tomaria posições na política atual, nem nas disputas sociais e econômicas. Ele permaneceria bastante reservado ao ensinar-vos como perfeccionar a vossa vida espiritual interior, de modo a vos tornar muito mais competentes para enfrentar a solução dos vossos problemas puramente humanos.

 

(1581.5) 140:8.18 Jesus gostaria de tornar todos os homens semelhantes a Deus; e, então, acompanhá- los à distância, com compaixão, até que esses filhos de Deus resolvessem os seus próprios problemas políticos, sociais e econômicos. Não foi à riqueza que ele denunciou, mas ao que essa riqueza faz à maioria dos devotos dela. Nessa quinta-feira, à tarde, Jesus primeiro disse aos seus discípulos que “mais abençoado é dar do que receber”.

 

(1581.6) 140:8.19 5. A religião pessoal. Como fizeram os apóstolos, deveríeis entender melhor os ensinamentos de Jesus, por intermédio da sua vida. Ele viveu uma vida perfeita em Urântia, e os seus ensinamentos sem par só podem ser entendidos quando a sua vida é vista como o suporte direto desses ensinamentos. É a sua vida, e não as suas lições aos doze, ou os seus sermões para as multidões, que mais ajudarão a revelar o caráter divino e a personalidade amorosa do Pai.

 

(1582.1) 140:8.20 Jesus não atacou os ensinamentos dos profetas hebreus, nem os dos moralistas gregos. O Mestre reconheceu as muitas coisas boas que esses grandes instrutores representavam, mas ele havia vindo à Terra para ensinar algo mais: “A conformidade voluntária da vontade do homem à vontade de Deus”. Jesus não queria simplesmente produzir um homem religioso, um mortal ocupado integralmente com os sentimentos religiosos e movido apenas por impulsos espirituais. Caso pudésseis apenas ter dado uma olhada nele, teríeis sabido que Jesus era realmente um homem de grande experiência nas coisas deste mundo. Os ensinamentos de Jesus, a esse respeito, têm sido deturpados grosseiramente e bastante adulterados, durante todos esses séculos da era cristã; vós também tendes mantido idéias deturpadas sobre a mansidão e a humildade do Mestre. O que ele almejou, na sua vida, parece ter sido um auto-respeito magnífico. Ele só aconselhou o homem a humilhar-se, para que ele pudesse ser verdadeiramente exaltado; o que ele realmente almejava era a verdadeira humildade para com Deus. Ele dava grande valor à sinceridade — a um coração puro. A fidelidade era uma virtude cardinal segundo a sua avaliação do caráter, enquanto a coragem era a essência mesma dos seus ensinamentos. “Não temais” era o seu lema; e a persistência paciente, o seu ideal de força de caráter. Os ensinamentos de Jesus constituem uma religião de valor, de coragem e de heroísmo. E é exatamente por isso que ele escolheu, para serem os seus representantes pessoais, doze homens comuns, a maioria dos quais era de pescadores rudes, viris e varonis.

 

(1582.2) 140:8.21 Pouco tendo a dizer sobre os vícios sociais dos seus dias, Jesus raramente fazia referência à degenerescência moral. Ele era um instrutor positivo da virtude verdadeira. Ele evitava atentamente o método negativo de administrar a instrução; ele recusava-se a apregoar qualquer coisa do mal. Ele nem mesmo foi um reformador moral. Ele bem sabia, e assim ele ensinou aos seus apóstolos, que as urgências sensuais da humanidade não são suprimidas nem pela repressão religiosa, nem pelas proibições legais. As suas poucas denúncias foram dirigidas mais contra o orgulho, a crueldade, a opressão e a hipocrisia.

 

(1582.3) 140:8.22 Jesus não denunciou com veemência nem mesmo os fariseus, como o fez João. Sabia serem, muitos dos escribas e fariseus, honestos nos seus corações; ele compreendeu a submissão escravizada deles às tradições religiosas. Jesus punha uma grande ênfase em “primeiro tornar boa a árvore”. E fez com que aqueles três compreendessem bem que dava valor à vida como um todo, não apenas a algumas poucas virtudes em especial.

 

 

(1582.4) 140:8.23 A coisa que João aprendeu com os ensinamentos desse dia foi que a essência da religião de Jesus consistia na aquisição de um caráter compassivo, junto com uma personalidade motivada a fazer a vontade do Pai do céu.

 

(1582.5) 140:8.24 Pedro captou a idéia de que o evangelho, que estavam à beira de proclamar, era realmente um novo começo para toda a raça humana. E, posteriormente, passou essa impressão a Paulo; o qual, a partir disso, formulou a sua doutrina de Cristo como “o segundo Adão”.

 

(1582.6) 140:8.25 Tiago captou a verdade emocionante de que Jesus queria que os seus filhos na Terra vivessem como se fossem já cidadãos completos do Reino celeste.

 

(1582.7) 140:8.26 Jesus sabia que os homens são diferentes uns dos outros, e ensinou isso aos seus apóstolos. Ele exortava-os constantemente a absterem-se de tentar moldar os discípulos e crentes de acordo com algum modelo preestabelecido. Ele procurava permitir a cada alma desenvolver-se do seu próprio modo, como almas individuais e isoladas perfeccionando-se perante Deus. Em resposta a uma das muitas perguntas de Pedro, o Mestre disse: “Eu quero deixar os homens livres, de um modo tal que possam começar novamente como pequenas crianças, na vida nova e melhor”. Jesus sempre insistiu em que a verdadeira bondade deve ser inconsciente, que ao fazer a caridade não se devia deixar que a mão esquerda percebesse o que faz a mão direita.

 

(1583.1) 140:8.27 Os três apóstolos ficaram chocados, nessa tarde, quando compreenderam que a religião do seu Mestre não dava meios para que se fizesse um auto-exame espiritual. Todas as religiões, antes e depois da época de Jesus, e mesmo o cristianismo, cuidadosamente davam condições de um auto-exame consciente. Contudo, não era assim com a religião de Jesus de Nazaré. A filosofia de vida de Jesus é desprovida dessa introspecção religiosa. O filho do carpinteiro nunca ensinou a elaboração do caráter; ele ensinou o crescimento do caráter, esclarecendo que o Reino do céu é como uma semente de mostarda. Todavia, Jesus nada disse que condenasse a auto-análise como um meio de precaver-se para impedir o egoísmo pretensioso.

 

(1583.2) 140:8.28 O direito de entrar no Reino é condicionado pela fé, pela crença pessoal. O custo, a ser pago para permanecer na ascensão progressiva do Reino, é uma pérola de alto preço e, para possuí-la, um homem vende tudo o que tem.

 

(1583.3) 140:8.29 O ensinamento de Jesus é uma religião para todos, não apenas para os fracos e os escravos. A sua religião nunca se tornou cristalizada (durante a sua época) em credos e leis teológicas; ele não deixou uma linha escrita sequer atrás de si. A sua vida e os seus ensinamentos foram legados ao universo, como uma herança inspiradora e idealista adequada para guiar espiritualmente e para a instrução moral de todas as idades; e em todos os mundos. E, mesmo hoje, os ensinamentos de Jesus permanecem fora de todas as religiões, como tais; constituindo-se, porém, nas esperanças vivas de todas elas.

 

(1583.4) 140:8.30 Jesus não ensinou aos seus apóstolos que a religião é a única busca terrena do homem; essa era a idéia judaica de servir a Deus. Contudo, ele insistiu que a religião fosse a ocupação exclusiva dos doze. Jesus nada ensinou que dissuadisse os seus crentes da busca da cultura genuína; ele apenas não dava mérito às escolas religiosas de Jerusalém, presas à tradição. Ele era liberal, generoso, instruído e tolerante. A piedade autoconsciente não tinha lugar na sua filosofia do viver na retidão.

 

(1583.5) 140:8.31 O Mestre não propôs soluções para os problemas não religiosos da sua própria idade, nem de qualquer idade subseqüente. Jesus almejava desenvolver um discernimento espiritual das realidades eternas e estimular a iniciativa na originalidade de viver; e preocupou-se exclusivamente com as necessidades espirituais fundamentais e permanentes da raça humana. Ele revelou uma bondade igual à de Deus. Exaltou o amor — a verdade, a beleza e a bondade — como o ideal divino e a realidade eterna.

 

(1583.6) 140:8.32 O Mestre veio para criar, no homem, um novo espírito, uma nova vontade — para imprimir uma nova capacidade de conhecer a verdade, experimentando a compaixão e escolhendo a bondade — , a vontade para estar em harmonia com a vontade de Deus, conjugada com o impulso eterno de tornar-se perfeito, como o próprio Pai no céu é perfeito.

 

 

9. O Dia da Consagração

(1583.7) 140:9.1 O sábado seguinte Jesus devotou-o aos seus apóstolos, fazendo, de novo, a jornada às terras altas onde ele os tinha ordenado; e lá, depois de uma longa e maravilhosamente tocante mensagem pessoal de encorajamento, ele iniciou o ato solene da consagração dos doze. Nesse sábado, à tarde, Jesus reuniu os apóstolos em torno de si, na montanha, e os colocou nas mãos do seu Pai do céu, em preparação para o dia em que fosse obrigado a abandoná-los no mundo. Nenhum novo ensinamento houve nessa ocasião, apenas o encontro e a comunhão.

 

(1584.1) 140:9.2 Jesus relembrou muitos aspectos do sermão da ordenação, dado naquele mesmo local, e então, chamando-os diante de si, um a um, ele encarregou-os com a missão de saírem para o mundo, como representantes dele. A responsabilidade da consagração dada pelo Mestre foi: “Ide, ao mundo inteiro, pregar as boas-novas do Reino. Liberai os prisioneiros espirituais, confortai os oprimidos e ministrai aos aflitos. De graça recebestes, e de graça deveis dar”.

 

(1584.2) 140:9.3 Jesus lhes aconselhou a não aceitarem dinheiro nem roupas suplementares, dizendo: “O trabalhador vale o próprio salário”. E finalmente acrescentou: “Observai que eu os envio, como ovelhas, em meio a lobos; sede, portanto, sábios como serpentes, e inofensivos como pombos. Mas tende cuidado, pois os vossos inimigos vos levarão perante os conselhos deles e, nas sinagogas, eles vos criticarão e castigarão. Sereis levados perante os chefes e governantes, porque vós acreditais neste evangelho; e o vosso depoimento mesmo será uma testemunha de mim para eles. E quando eles vos conduzirem ao julgamento, não vos inquieteis sobre o que ireis dizer, pois o espírito do meu Pai reside em vós e, em uma hora dessas, ele irá falar por vosso intermédio. Alguns de vós sereis levados à morte e, antes de estabelecerdes o Reino na Terra, vós sereis odiados por muita gente, por causa desse evangelho; mas não temais; eu estarei convosco e o meu espírito irá, antes de vós, a todo o mundo. E a presença do meu Pai residirá em vós, quando estiverdes indo aos judeus, inicialmente, e depois aos gentios”.

 

(1584.3) 140:9.4 E, quando desceram a montanha, eles foram de volta para o seu lar na casa de Zebedeu.

 

 

10. A Noite após a Consagração

 

(1584.4) 140:10.1 Naquela noite, enquanto ensinava na casa, pois havia começado a chover, Jesus falou demoradamente a eles, tentando mostrar aos doze o que eles deviam ser, não o que deviam fazer. Eles conheciam uma religião que lhes impunha que só fizessem determinadas coisas como meio de alcançar a retidão — a salvação. E Jesus reiterava: “No Reino, vós deveis ser retos e justos para fazerdes o trabalho”. Muitas vezes ele repetiu: “Sede, portanto, perfeitos, como o vosso próprio Pai no céu é perfeito”. A todo o tempo estava o Mestre explicando aos seus apóstolos desnorteados que a salvação que ele viera trazer ao mundo seria obtida apenas pela crença, pela fé simples e sincera. Disse Jesus: “João pregou um batismo de arrependimento, de pesar pelo modo antigo de viver. Vós ireis proclamar o batismo do companheirismo com Deus. Pregai o arrependimento àqueles que estão em necessidade desse ensinamento, mas, àqueles que buscam já a admissão sincera ao Reino, abri as portas bem abertas e convidai-os a entrar na jubilosa comunhão dos filhos de Deus”. Mas era uma tarefa difícil a de persuadir esses pescadores galileus de que, no Reino, ser reto, por meio da fé, deve vir antes do fazer com retidão, na vida diária dos mortais da Terra.

 

(1584.5) 140:10.2 Outro grande obstáculo para esse trabalho de instrução dos doze foi a tendência deles de tomar os princípios altamente idealistas e espirituais, da verdade religiosa, e colocá-los na forma de regras concretas de conduta pessoal. Jesus queria apresentar a eles o espírito magnificamente belo da atitude da alma, mas eles insistiam em traduzir esses ensinamentos em regras para o comportamento pessoal. Muitas vezes, quando se asseguravam de lembrar-se daquilo que o Mestre dissera, era quase que certo que eles se esquecessem do que ele não tinha dito. Mas, vagarosamente, eles assimilavam os seus ensinamentos, mesmo porque Jesus era, de fato, tudo o que ele ensinava. O que eles não ganhavam da sua instrução verbal, eles adquiriam, gradualmente, vivendo com ele.

 

(1585.1) 140:10.3 Não estava visivelmente claro para os apóstolos que o seu Mestre achava-se empenhado em viver uma vida de inspiração espiritual para todas as pessoas, de todas as idades, em todos os mundos de um vasto universo. Não obstante o que Jesus dizia a eles, de tempos em tempos, os apóstolos não captaram a idéia de que ele estava fazendo um trabalho, neste mundo, mas que serviria para todos os outros mundos da sua vasta criação. Jesus viveu a sua vida terrena em Urântia, não para estabelecer um exemplo pessoal de vida mortal, para os homens e mulheres deste mundo, mas, antes, para criar um ideal espiritual elevado e inspirador, para todos os seres mortais em todos os mundos.

 

(1585.2) 140:10.4 Nessa mesma tarde, Tomé perguntou a Jesus: “Mestre, tu dizes que devemos transformar-nos como que em pequenas crianças, antes que possamos ganhar a entrada no Reino do Pai, e tu ainda nos preveniste para não sermos enganados por falsos profetas e para não sermos culpados de jogarmos as nossas pérolas diante de porcos. Agora, fiquei honestamente perplexo. Eu não consigo entender os teus ensinamentos”. Jesus respondeu a Tomé: “Por quanto tempo vou tolerar-vos! Vós sempre insistis em tomar literalmente tudo o que eu ensino. Quando eu vos pedi que vos tornásseis crianças pequenas, como preço para a entrada no Reino, eu me referia não à facilidade de serdes enganados, não à mera tendência para acreditar, nem à rapidez para confiar em estranhos agradáveis. O que desejei que vós captásseis, com a ilustração, foi a relação pai-filho. Vós sois as crianças, e é no Reino do vosso Pai que buscais entrar. E, se presente está aquele afeto natural entre toda a criança normal e o seu pai, que assegura um entendimento e uma relação de amor, ela para sempre exclui qualquer necessidade de barganhar pelo amor e pela misericórdia do Pai. E o evangelho que vós ireis pregar tem a ver com uma salvação que vem da realização pela fé dessa mesma relação eterna entre pai e filho”.

 

(1185.3) 140:10.5 A grande característica do ensinamento de Jesus era que a moralidade da sua filosofia originava-se na relação pessoal do indivíduo com Deus — esse mesmo relacionamento entre a criança e o pai. Jesus colocou ênfase no indivíduo, e não na raça nem na nação. Enquanto jantavam, Jesus teve a conversa com Mateus, na qual ele explicou que a moralidade de qualquer ato é determinada pelo motivo do indivíduo. A moralidade de Jesus era sempre positiva. A regra de ouro restabelecida por Jesus demanda contato social ativo; a regra negativa mais antiga poderia ser obedecida em isolamento. Jesus retirou a moralidade de todas as regras e cerimônias e elevou-a aos níveis grandiosos do pensamento espiritual e do viver realmente da retidão.

(1585.4) 140:10.6 Essa nova religião de Jesus não estava isenta de implicações práticas, mas tudo o que puder ser encontrado no seu ensinamento, que tiver algum valor prático, seja político, seja social ou econômico, será uma decorrência natural dessa experiência interior da alma, que manifesta os frutos do espírito na ministração diária espontânea da experiência religiosa pessoal genuína.

 

(1585.5) 140:10.7 Depois que Jesus e Mateus haviam acabado de conversar, Simão zelote perguntou: “Mas, Mestre, todos os homens são filhos de Deus?” E Jesus respondeu: “Sim, Simão, todos os homens são filhos de Deus, e essa é a boa-nova que vós ireis proclamar”. Os apóstolos, todavia, não podiam captar tal doutrina; era uma anunciação nova, estranha e surpreendente. E era por causa desse desejo de imprimir neles essa verdade que Jesus ensinou seus seguidores a tratar todos os homens como seus irmãos.

 

(1585.6) 140:10.8 Em resposta a uma pergunta feita por André, o Mestre deixou claro que a moralidade do seu ensinamento era inseparável da religião do seu viver. Ele ensinou a moralidade, não a moralidade saída da natureza do homem, mas da relação do homem com Deus.

 

(1585.7) 140:10.9 João perguntou a Jesus: “Mestre, o que é o Reino do céu?” E Jesus respondeu: “O Reino do céu consiste destes três elementos essenciais: primeiro, o reconhecimento do fato da soberania de Deus; segundo, a crença na verdade da filiação a Deus; e terceiro, a fé na eficácia do supremo desejo humano de fazer a vontade de Deus — de ser como Deus. E esta é a boa-nova do evangelho: a de que, pela fé, todo mortal pode ter esses elementos essenciais à salvação”.

 

(1586.1) 140:10.10 E agora a semana de espera estava acabada, e eles prepararam-se para partir, no dia seguinte, rumo a Jerusalém.

 

Fonte:

https://www.urantia.org/pt/o-livro-de-urantia/documento-140-ordenacao-dos-doze

 

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Urantia Book

De acordo com The Urantia Book Fellowship (UBF), The Urantia Book (UB) é

 

uma antologia de 196 'documentos' ditados entre 1928 e 1935 por personalidades superhumanas .... Os humanos em cujas mãos os documentos cairam estão já mortos. O meio como os documentos se materializaram é unico e desconhecido de qualquer pessoa viva.

 

A UB Fellowship foi fundada em 1955e é uma associação de pessoas que dizem ser sido inspiradas pelos "ensinamentos transformadores" do UB. De acordo com a UBF, estas "personalidades superhumanas" são de outro mundo.

 

Eles sintetizaram o trabalho de mais de 1.000 autores humano numa variedade de campos, incluindo uma "organização astronomica cosmologica do universo" desconhecida da ciência moderna e uma elaborada extensão (700 páginas) da vida de Jesus.

 

O UB tambem revela que o "Universe está literalmente apinhado de planetas habitados, vida em evolução, civilizações em diferentes estadios de desenvolvimento, esferas celestiais e personalidades espirituais." Em resumo, o UB são mais de 2.000 páginas de "revelações" que "corrigem" os erros e omissões da Biblia.

 

"Urantia" é o nome que esses alegados seres deram ao nosso planeta. De acordo com eles, a Terra é o 606º  planeta da Satania que fica na Norlatiadek que fica em Nebadon que fica em Orvonton que orbita Havona onde o Grande EU SOU reside.

 

Martin Gardner é céptico das afirmações da UBF. Ele pensa que o UB tem autores muito humanos autors. Originalmente, afirma, era a "Biblia" do culto de um ramo dos Adventistas do Sétimo Dia, alegadamente canalizado por Wilfred Kellogg e editado pelo fundador do culto William Sadler, um psiquiatra de Chicago. 

 

De acordo com Gardner, a somar às bizarras afirmações sobre planetas e nomes de anjos, etc., o Urantia Book contem muitas doutrinas Adventistas. Sadler morreu em 1969 com 94 anos mas o seu grupo espiritual perdura.

 

Sadler começou a trabalhar para Dr. John Harvey Kellogg, cirurgião adventista, autor de livros de saude e dietas, e irmão do rei do cornflake William Keith Kellogg. Estes são os mesmo irmãos Kellogg retratados no filme "The Road to Wellville."

 

Compreende-se facilmente porque é que o sr. Gardner desconfia de autores humanos. O livro está cheio de traços deles. Por exemplo, os nossos filosofos e teologos são retratados em passagens como esta:

 

Os filosofos do universo postulam uma Trindade de Trindades, uma existencial-experiencial Trindade Infinita, mas não são capazes de fazer a sua personalização; possivelmente isso equivaleria à pessoa do Pai Universal no nivel conceptual do EU SOU. (Foreword XII, The Trinities)

 

Qualquer casuista medieval teria orgulho em escrever isto.

 

Supernafins são os serventes sobrenaturais das Divindades na eterna Ilha do Paraíso. Nunca se soube de eles sairem dos caminhos da luz e da rectidão. Desde a eternidade nem um desses seres magnificentes se perdeu. Eles são seres perfeitos, supremos em perfeição, mas não são absolutos. (Paper 27)

 

Alguns UBFs são atraidos não tanto pela teologia, mas pelas grandes sabedorias. Eis algumas do paper 100, "Religion in Human Experience." Pergunte-se se é necessário um ser superhumano para revelar estas jóias.

 

A experiencia da dinamica religiosa transforma o individuo mediocre numa personalidade de força idealista...

Deem a cada criança a oportunidade de desenvolver as suas próprias experiências religiosas...

A experiência religiosa é fortemente marcada pela saúde fisica, o temperamento, e o ambiente social...

Desenvolvimento espiritual depende, primeiro, da manutenção de uma ligação espiritual com verdadeiras forças espirituais...

O objectivo da auto-realização humana deve ser espiritual, não material...

Jesus era uma pessoa calorosa, mas não era cego nem um optimista ingénuo...

 

Se as noções filosóficas, teológicas ou espirituais não o impressionam, pode considerar as cientificas do UB, como a tese da ressurreição dos pré-Adamitas.

 

Nem todos concordam com Gardner segundo o qual o Urantia Book foi canalizado por Wilfred Kellogg. Ernest Moyer, por exemplo, acredita que o UB é uma revelação de Deus que apareceu "do ar" exactamente na forma como conhecemos hoje. Moyer afirma que Sadler passou um demorado treino pelos nossos "supervisores planetários" de modo a prepará-lo para aceitar o UB como verdadeiras revelações.

 

O processo começou pela apresentação de Sadler aos Sleeping Subject (SS). De acordo com Moyer, "SS era um membro da Chicago Board of Trade, um grupo de homens de negócios que não acreditam em fenómenos 'psiquicos' ou outros nonsense."

 

Porque foi ele escolhido não é explicado mas Moyer assegura que os "supervisores" nunca dominaram a mente do SS e vinham à noite quando SS estava inconsciente.

 

Moyer contrasta este comportamento com os maus espiritos que invadiram Edgar Cayce durante o dia, um sinal claro de que Cayce era um falso profeta. Sadler foi selecionado, de acordo com Moyer, devido à sua personalidade e treino.

 

Moyer acredita que estamos à beira de um holocausto nuclear e que UB oferece conselhos sobre como se salvar da destruição e o que fazer depois. Isto faz parte do plano de Deus, como revelado a Sadler.

 

Parece-me que Deus já tentou uma vez com água em vez de bombas nucleares. Bem, se à primeira não consegues....

 


Links

The Urantia Foundation
The Urantia Book
Seventh-day Adventist Home Page
Ernest Moyer's "Origin of the Urantia Papers"

Gardner, Martin. On the Wild Side (Amherst, N.Y.: Prometheus Books, 1992), chapters 8, 13 and 14.

Gardner, Martin, Urantia: the great cult mystery ( Amherst, N.Y. : Prometheus Books, 1995).

Popkin, Richard Henry, Isaac La Peyrère (1596-1676): his life, work, and influence (Leiden ; New York : Brill, 1987).

 

Fonte:

https://brazil.skepdic.com/urantia.html

 

Tradutor Google /Translator Google:
 

 

JESHUA BEN JOSEPH - APÓS A RESSURREIÇÃO... GÁLIA

17/06/2014 09:30

JESHUA BEN JOSEPH - APÓS A RESSURREIÇÃO... GÁLIA


APÓS A RESSURREIÇÃO... GÁLIA
Mensagem de Jeshua ben Joseph (Jesus)
Através de Judith Coates
5 de Junho de 2014


Amados, continuarei com a história da minha vida.
O que eu quero compartilhar com vocês é como eu via a minha vida.

Pode ser que outros digam: “Mas, não é isto o que eu ouvi”, e isto está bem. Eu não iria ficar na frente de alguém e lhes dizer que eles estão errados. Digo-lhes somente o que me lembro e como eu o experienciei.

Após a crucificação e no dia da ressurreição quando eu saí do túmulo e estava em meu resplendor – mais do que eu tinha esperado – eu tive que me ajustar à frequência da luz, de modo que pudessem me ver e me verem como o ser humano que eles tinham conhecido.

Vocês têm a história em suas Sagradas Escrituras sobre o encontro com dois homens que caminhavam pela estrada para Emaús, e eu lhes perguntei: “Qual é a novidade? O que está acontecendo?”

Eles me disseram que um grande mestre, um rabino, tinha sido crucificado junto com dois outros no dia anterior. Enquanto eu caminhava e conversava com eles, perceberam quem eu era. Eu lhes disse: “Tudo o que eu posso fazer e fiz, vocês também podem.” , mas eles não acreditaram em mim. Mas, posteriormente, eles também ressuscitaram o corpo, porque eles sabiam que o corpo é uma criação da energia divina.

Voltei para Betânia, para a casa onde nos encontramos na noite anterior à crucificação e fizemos a refeição da Páscoa. Voltei para a Betânia, que era o lar de Marta, de Maria e de Lázaro e me uni aos discípulos, com a minha mãe, com Mariam (Maria Madalena), com cada um dos amigos que queriam ser lembrados de que eu não estava mais no túmulo.

Mas Betânia não era o que vocês chamariam de um lugar seguro, porque é muito próximo à Jerusalém e havia rumores de que eu não tinha morrido na cruz. Na verdade, houve rumores de que não fui eu o crucificado, que outra pessoa tinha tomado o meu lugar.

Assim, não ficamos lá muito tempo. Viajamos para o norte, pra irmos à Nazaré, mas não fomos tão longe. Fomos até a área conhecida como Arimatéia, onde vivia o tio de Mariam, José. José era um bom homem de negócios e tinha muitos navios que viajavam para Britânica – a Grã-Bretanha como vocês a conhecem agora – onde ele tinha minas de cobre e tinha um grande comércio de mineração.

Foi onde permanecemos por algum tempo, e enquanto continuavam os rumores de que o rabino não tinha morrido ainda e os soldados estavam ainda à procura de qualquer personagem que pudesse ser eu, ou a mim associado, foi um momento de grande temor para aqueles que tinham me seguido, os discípulos e as multidões. Se eles dissessem que eram meus amigos, era um momento para o medo.

Assim, havia muitos que estavam se mantendo em silêncio e havia uma busca silenciosa por algo que seria incomum. Os soldados estavam em ação, assim sabíamos que precisávamos ficar em silêncio sobre onde estávamos. Sabíamos também, que oportunamente precisaríamos abandonar a área.

Havia orientação que dizia: “Vocês viajarão e irão encontrar outros, em outras terras.” Mariam concordou e os dois filhos que tinham nascido no período entre o meu retorno da Índia e do Tibete.

Agora, José de Arimatéia tinha vários navios, grandes navios que poderiam transportar os minerais que ele extraía. Os navios naquele tempo usavam o poder do vento, não a tecnologia que vocês têm hoje em dia, e ele disse: “Vocês podem usar um dos meus navios. Tenho um navio que irá para a Grã-Bretanha, muito em breve, e se você, Mariam, Benjamim e Sara quiserem ir neste navio, irei providenciá-lo para vocês”.

E assim ele fez e eu sabia que seria o curso mais seguro, mais tranqüilo, que aquilo não interromperia as atividades contínuas das multidões que ficaram tão encantadas com a minha mensagem e com os discípulos.

Então, eu pensei: “Se eu partir, então eles poderão retornar ao que eles se lembram dos ensinamentos e levarem uma vida mais tranqüila. Todos os rumores irão terminar.”

Assim, fomos para o que era conhecido, naquela época, como o Porto de Jope. Como vocês sabem, todas as cidades e a geografia tinham mudado os nomes ao longo do tempo e assim o que era o pequeno, mas muito ativo Porto de Jope, tornou-se parte do que é agora a sua Tel Aviv.

Tel Aviv tinha um grande fluxo de população, e ela tinha incorporado ou absorvido um pouco da zona rural que costumavam ser as cidades pequenas e um pequeno porto, mas muito agitado, e é aí que José de Arimatéia tinha sua frota de quatro grandes veleiros, como vocês os chamariam, embora eles realmente não parecessem os veleiros que vocês entendem neste dia e hora, porque eles tinham grandes mastros de velas.

E assim embarcamos – Mariam, Benjamim, Sara e eu. Minha mãe quis vir e ela veio, mas mais tarde. Ela veio mais tarde e se uniu a nós. Tivemos uma aventura, porque estávamos navegando para determinadas ilhas, determinados portos, pois os homens do veleiro precisariam adquirir suprimentos. Ficávamos em silêncio enquanto eles iam a vários portos, porque não poderiam saber que estávamos a bordo.

Fomos primeiro para Chipre, onde os homens pegaram alguns suprimentos, e, então, partimos para a grande jornada para o próximo local, onde estaríamos parando. Mas houve um desvio no curso, devido a uma tempestade de primavera. Isto aconteceu várias vezes, de modo que chegou um momento em que não havia suprimentos suficientes de alimentos a bordo. Eles esperavam parar em outro porto, mas nos distanciamos mais para o sul do que era o esperado.

Os homens estavam muito preocupados. O que eles fariam para alimentar a tripulação e a nossa família? Assim, eu disse: “Vocês não têm que se preocupar. Vocês têm que manifestá-lo. Apenas estendam a sua mão e saibam que o pão lá estará”.

Eles olharam para mim como se dissessem: “Eu acho que não acredito nisto.” Mas eles apostaram nisto, porque eles estavam famintos e as contrações na barriga falavam mais alto do que o questionamento.

Assim, eles estenderam as mãos, fecharam os olhos e esperaram, e isto aconteceu, de modo que todos os homens a bordo foram alimentados. Isto não aconteceu de uma vez, porque alguns estavam mais inflexíveis em seu pensamento, por isto foi necessário mais tempo para que aceitassem que isto poderia acontecer.

Nós viajamos durante muito tempo a bordo do navio. Sara era muito jovem. Benjamim estava em uma idade em que ele estava muito interessado em como as velas funcionavam e como o navio se movimentava e como tudo sobre a navegação estaria acontecendo. Ele absorvia tudo, porque ele era muito curioso e muito engenhoso sobre o que ele compreendia.

Depois de um longo tempo – e pareceu ser um longo tempo porque, novamente, o curso que era estabelecido, nem sempre era o curso que os ventos queriam seguir – nós viemos então para a parte sul do que era conhecido como Gália, que vocês conhecem como a França e a região do Mediterrâneo, sul da França.

Paramos em um porto muito pequeno porque não queríamos publicidade. Desembarcamos lá, e, então, os navios continuaram em sua viagem para Britânica, para fazerem a sua mineração.

Foi uma aventura para Mariam, para mim e para os filhos. Foi uma aventura na consciência, bem como humana, porque estávamos viajando com os corpos, e, ao mesmo tempo, a consciência tinha se expandido com a crucificação, com a ressurreição e com a ascensão.

Este é um bom tema para trazer agora – a ascensão – porque, sim, eu permiti que as moléculas do corpo se tornassem como Luz, o que elas são no estado normal, e eu permiti que a ascensão acontecesse. Mas eu não me afastei de todos ao ascender. 

Isto foi parte da história que lhes foi entregue, que eu, porque fui tão santo, ascendi ao céu, para o Pai, e que até hoje eu me sento à direita do Pai, olhando para vocês e julgando todas as suas atividades. Bem, isto não é verdade.

Em primeiro lugar, eu não julgo. Tudo é sua escolha para experienciar e – ouçam isto bem – nada é uma escolha errada. Tudo o que vocês escolhem, leva-os ao próximo passo para entender a expansão de si mesmos. Assim, não há escolhas erradas. Suas ordens religiosas e filosóficas os fariam fazer penitência por muitas das escolhas, mas eu não julgo.

Eu não me afastei de vocês ao ascender. Eu retornei. Quis estar com vocês e sabia que havia muito mais na vida, muito mais para a aventura. Mas eu quero que vocês ouçam isto bem, que realmente eu não posso me afastar de vocês. Estou sempre com vocês. Estou a sua direita. Estou a sua esquerda. Estou à direita do Pai. Estou à esquerda do Pai. Sento-me até em Seu colo, como vocês também.

Não há separação, embora na compreensão humana vocês vejam corpos e reuniões de energia e dizem: “Isto é tudo o que há.” Mas além do contorno do corpo, seus cientistas, seus fotógrafos estiveram lhes mostrando a aura da energia ao seu redor, que não está contida no corpo. Está além do corpo e se estende tanto quanto possam imaginar. Assim, eles já estão lhes provando que a sua energia não para na borda da pele. Vocês são, como dissemos muitas vezes, energia sempre contínua, criando sempre.

Assim, desembarcamos em um pequeno porto, ao sul da França, ligeiramente para o oeste do Rio Rone, que sobe para as tribos Germânicas, mas era parte da França, ou Gália, como era então chamada, e ficamos na periferia deste porto por algum tempo e contamos a história de que tínhamos viajado das casas de parentes, ligeiramente para o leste. Receberam-nos na pequena aldeia e lá permanecemos.

Sabíamos que estávamos na energia da divindade, da Luz, e que, a cada momento, estávamos re-criando o corpo, assim não envelhecíamos. Agora, Benjamim e Sara queriam envelhecer. Eles queriam crescer, e assim aconteceu.

Mas Mariam e eu gostávamos de estar no auge da vida, e assim continuamos no que vocês chamariam agora de seus 30 e 40 anos muito saudáveis e fortes, desfrutando da vida.

Quando se tornava perceptível que não estávamos envelhecendo como os outros na aldeia, nós dizíamos que tínhamos parentes que tínhamos que visitar em outras partes de Gália, ou Germânica, ou outras regiões. Isto foi feito ao longo do tempo. Não foi imediato, mas à medida que o tempo avançava e quando isto se tornava um pouco mais perceptível, nós seguíamos em frente.

Tivemos outros filhos biológicos, porque nos amávamos e porque queríamos ser criativos – como vocês fizeram em suas vidas. Tínhamos os filhos biológicos, mas também tínhamos aqueles da aldeia que se os pais tinham falecido, por algum motivo ou outro, nós os acolhíamos em nossa casa, assim tivemos uma grande família após algum tempo e os víamos crescer e brincar uns com os outros e mostrarem as suas personalidades.

Compartilhamos com as crianças que estavam abertas a isto o que conhecíamos da Realidade – com “R” maiúsculo. Agora, nem todas elas estavam interessadas. Como vocês têm hoje em dia, há alguns dos seus jovens e alguns dos seus adolescentes que têm o foco em outras coisas e eles não tinham um interesse em conhecer nada, além da agricultura, de galinhas, cabras, e eles estavam muito felizes, assim os deixamos sendo felizes.

Mas outros se aproximariam e fariam perguntas.
Se eles perguntavam, nós respondíamos.

Fizemos muitas viagens. Fomos até para Britânica e visitamos as minas de José. No momento em que chegamos à Britânica, José tinha falecido, mas estava em espírito e veio conosco. Podíamos vê-lo, podíamos interagir com ele, podíamos falar com ele, e ele estava muito interessado em ver o desenvolvimento da mineração que ele tinha visto quando era mais jovem, quando ele começou o seu negócio.

Assim, ele lá esteve. Muitos de nossos amigos de Nazaré, Monte Carmelo, Jerusalém, Betânia, Belém, aqueles que tínhamos conhecido, depois de falecerem, vieram e se uniram a nós. E, porque sabemos que ninguém nunca nos deixa – não é possível – nós podíamos vê-los. Podíamos interagir com eles. Se eles quisessem, eles poderiam nascer novamente no mundo físico e alguns o fizeram, ou eles poderiam apenas ficar como os seres espirituais que eles são.

Isto se passou em torno de 150 a 200 anos. Agora, eu lhes disse outras vezes que a minha vida foi de 600 a 700 anos, como vocês medem o tempo linear, e isto foi porque eu estava desfrutando da vida no físico, embora eu soubesse que eu não me limitava ao físico.

Assim, dei-me o tempo para viajar por toda a sagrada Mãe Terra e interagir com aqueles que viviam naquelas regiões, e é por isto que eu tenho histórias, as lendas que Maria, a minha Mariam, que esteve em várias partes da França, da Alemanha, Polônia, em todos os países, porque viajávamos para lá e ela deixou a sua marca, e eu também o fiz em várias partes. Assim, vocês têm várias histórias e lendas neste dia e hora.

Muitas das crianças vieram conosco, enquanto eles cresciam. Muitas, não; elas permaneceram em suas aldeias, porque fizeram amigos, casaram-se e permaneceram na aldeia onde elas estavam felizes, onde elas tinham nascido, onde elas tinham uma história e viveram o que vocês chamariam de uma duração normal do tempo de uma vida humana. E, então, talvez, eles retornariam e assumiriam uma forma e nos encontrariam.

Houve acontecimentos muito surpreendentes, tais como quando vocês conhecem alguém de uma determinada aldeia e vocês os deixavam para trás, enquanto viajavam, o que nós fizemos, e vocês sabiam que eles estavam felizes vivendo a sua vida.

Eles encontravam uma menina na aldeia. Ah, ela era tão bonita que não havia nenhuma maneira de deixá-la, e assim vocês seguiam em frente, e mais tarde, esta mesma energia viria em uma forma diferente, como um amigo de outra parte da sagrada Mãe Terra e havia um reconhecimento disto, sim, eu os conheci antes.

Eu os conheço, eu os compreendo.
Há uma energia que é familiar.
E vocês sentiram isto nesta vida.

Vocês se encontraram com aqueles e instantaneamente se sentiram no lar com eles. Instantaneamente foram capazes de se expressar a partir do seu coração com eles, e eles compreenderam. Instantaneamente, houve este sentimento de família.

E vocês se perguntaram: “Como pode ser isto?”

Bem, é porque esta energia vocês conheceram antes e esta energia pode mudar e assumir diferentes formas, mas é ainda a energia do amado que vocês conheceram.

Que assim seja.


Leia as mensagens anteriores:

O YESHUA HUMANO - OS PRIMEIROS ANOS
MEUS DISCÍPULOS

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Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
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JESHUA BEN JOSEPH - MEUS DISCÍPULOS

17/06/2014 09:22

JESHUA BEN JOSEPH - MEUS DISCÍPULOS


MEUS DISCÍPULOS
JESHUA BEN JOSEPH
Mensagem canalizada por Judith Coates
26 de Maio de 2014


Amados, continuarei com a minha história de vida.

Foi muito agradável ter algum tempo com Maria Madalena – Mariam – antes que eu recebesse a orientação para ensinar, compartilhar. Eu acabara de retornar da Índia e do Tibete e comecei o meu “ministério”. Passei alguns anos lá, onde tive a vida familiar. Isto não está gravado em sua Bíblia. A Bíblia omite um pouco.

Foi durante este período em que o meu pai biológico, José, morreu, e foi questionado na família que desde que eu era o filho mais velho, de acordo com a cultura Judaica, eu deveria assumir os negócios da família e ficar em casa com o meu foco na família. Mas eu sabia, e a família sabia também, que este não era o meu propósito divino.

Assim, o meu irmão, James, assumiu esta responsabilidade, o que me deu liberdade para começar o que se tornou conhecido, agora, como o meu ministério. Eu nunca o denominei como o meu ministério. Eu o chamava de “minha partilha com os amigos”. Qualquer pessoa que quisesse se aprofundar em se compreender e compreender a vida, era meu amigo, era minha família.

Havia uma determinada energia sobre mim que atraía os amigos para ficarem comigo, e isto foi registrado como a escolha dos meus discípulos. Eles me escolheram. Eles sentiram uma energia. Eles sentiram um contágio, se quiserem, de leveza que ultrapassava o peso do mundo, e eles sabiam que eu tinha algo a compartilhar com eles, e que iria causar um impacto em sua vida.

Assim, eles quiseram estar comigo, o mesmo que vocês sentem com determinados amigos. Vocês querem estar com eles, porque eles têm afinidades, e eles riem das mesmas coisas que vocês. Eles questionam as mesmas coisas que vocês, e há um bem estar de família, de uma família superior do que apenas a família biológica. Vocês fazem longas caminhadas para estar com aqueles de mentes afins e são capazes de rir e de brincar, de fazer perguntas, as profundas perguntas em que, talvez, os outros amigos não estejam interessados.

Vocês têm uma lista de doze discípulos. Agora, eu compartilhei com vocês antes e irei compartilhar com vocês novamente que havia mais do que doze, e eles não eram todos homens. Havia muitas mulheres que queriam aprender o que eu tinha compreendido. Como vocês entenderam, a sua Bíblia é um bom livro de registros, mas ela não conta toda a história.

Havia realmente mais discípulas do que discípulos. Eu não os chamarei de discípulos; eles eram amigos. Assim, como eu já disse, eu não escolhi os discípulos. Eles me escolheram. E eles estavam dispostos a seguir uma determinada disciplina.

Eles estavam dispostos a tomar sob a sua responsabilidade uma disciplina de buscar, de se interiorizar, de sentar-se em silêncio e pedir orientação, de seguir esta orientação, ainda que ela parecesse não ser a mais fácil em termos humanos.

Há uma energia sobre cada idéia, e vocês podem sentir esta energia. Algumas idéias os deixam realmente entusiasmados, realmente ligados ao ponto onde vocês querem saber mais, e buscam outras pessoas, buscam outros livros que lhes permitam se aprofundar no questionamento. Isto os leva a um espaço de liberdade. Isto os leva ao espaço onde vocês sabem Quem realmente são. Uma vez que vocês alcançam este espaço onde vocês se apoderam deste conhecimento, vocês são livres.

É isto que vocês estão buscando.
Vocês estão buscando conhecer a sua liberdade.

Vocês estão buscando saber que não têm que ser ditados pelo mundo, pelo corpo, pela cultura e pelo ensinamento de gerações. Que, verdadeiramente, vocês são divinos. Que vocês são a Luz de que falamos, com tanta frequência.

Houve aqueles que foram atraídos para mim e que viajaram por todos os lugares comigo. E como eu disse, foi mais do que apenas doze homens. Havia muitas mulheres também.

Neste dia e hora, vocês estão vendo o ressurgimento do que é chamado de poder feminino, vindo do gênero que tem o corpo criado como uma mulher, mas também do gênero masculino, o lado feminino está vindo para primeiro plano, para um equilíbrio, de modo que vocês cheguem a um espaço de integração de todos vocês, de cada parte de vocês.

Há um movimento para que a igualdade ganhe força agora, não importa como seja o corpo ou que tipo de avaliação o corpo tenha, um sentimento de compreensão da igualdade e de manifestação das qualidades femininas, tanto no homem, quanto na mulher.

Há dois mil anos, houve aqueles que estavam procurando conhecer, algumas vezes, sentindo que o corpo físico que eles tinham criado não era exatamente uma representação de quem e do que eles eram.

Houve aqueles que passaram por um pouco de questionamento de si mesmos e pelos amigos, de modo que, novamente, vocês estão repetindo um processo e chegando a um espaço de evolução, de chegar a um espaço de equilíbrio, de igualdade, de amar e estar apaixonado, em um estado de amor por cada um dos seus amigos, não importa a aparência.

É maravilhoso observar a aparência física e ver a singularidade que cada um traz à encarnação física. Há uma generalidade da forma. Há uma generalidade da personalidade. Mas dentro disto, há muita diferença de expressão.

Assim, no que é denominado como o meu ministério, nos três anos em que eu viajei ao redor do país com aqueles que foram atraídos para o meu ensinamento e para a energia deste ensinamento, naqueles três anos Mariam viajou comigo. Amigos, amigos muito próximos como todos vocês são, viajaram comigo, ouviram as minhas palavras, discutiram as minhas palavras, disseram: “Bem, ele quis dizer isto e isto.” “Não, ele quis dizer isto...”

Havia muitas discussões boas, e, muitas vezes seriam as mulheres que diziam aos homens: “Olhe: basta seguir o sentimento do coração. Deixe de tentar viver na mente. Siga primeiro o coração.”

Algumas vezes, havia mulheres que queriam que tudo fosse analisado e que tudo fosse encaixado perfeitamente em pequenos compartimentos. Mas o amor não cabe em uma caixa. É disto que se trata o amor – expansão e transbordamento.

Quando vocês entram no espaço do amor, vocês nem mesmo consideram que poderia haver uma caixa, porque vocês estão tão presos no sentimento da expansão que realmente não pode haver quaisquer limites com ele. Vocês vivem nesta energia e querem mais dela, e é isto que as multidões estavam buscando quando eles vieram e caminharam comigo e eu lhes falei do amor do Pai.

O quanto eles puderam aceitar, eles aceitaram, e eles retornaram para mais, porque parecia bom. Então eles saíram, como as ondulações em uma lagoa, e eles afetaram as vidas e o pensamento dos seus amigos, aqueles em suas aldeias, aqueles em sua família, se a família fosse receptiva. Algumas vezes, a família não era receptiva naquele tempo, mas houve sementes plantadas que cresceram em vidas posteriores.

Como vocês viram, há sementes de idéias e, algumas vezes, elas crescerão, irão florescer e frutificar. Outras vezes, elas ficam adormecidas por algum tempo, talvez por algumas vidas, até que o indivíduo tenha concluído aquilo que eles achavam que queriam saber. E, em seguida, a semente crescerá na consciência.

Vocês são os plantadores de sementes. Vocês são aqueles que permitem que as sementes sejam dadas, e não é a sua responsabilidade fazer com que as sementes cresçam. O seu trabalho é apenas o de compartilhá-las alegremente com os irmãos e irmãs e deixar que as sementes caiam aonde elas devem cair, e deixá-las crescer com o tempo.

Assim, naqueles três anos, houve muitas pessoas que tiveram um vislumbre do céu e como o céu poderia ser na Terra, e aqueles que poderiam viver com amor, igualdade e até mesmo, simplicidade, com os irmãos e irmãs. Muitas vidas mudaram e se transformaram por causa de uma palavra ou duas, ou de um gesto.

Muitos retornavam para ouvir mais quando eles sabiam que eu estaria na área, porque eles queriam saber e experienciar este sentimento de serem aceitos e de serem amados, como vocês agora com os seus irmãos e irmãs. Todos eles estavam à busca de aceitação, à busca de amor, à busca da verdadeira amizade e compreensão.

Vocês seguem com as suas vidas e parece uma coisa simples e fácil de fazer ao sorrirem para alguém, e isto pode mudar a vida dele para sempre: apenas um simples sorriso.

Vocês dizem: “Bem, isto não custa muito.”
Não para vocês, mas para quem o está recebendo; isto pode significar tudo.

Agora, eu esclareci algumas informações sobre os discípulos – mais do que doze, mais do que apenas homens. Eu apreciava os homens. Havia grande camaradagem entre os homens, mas eu também apreciava as mulheres e o seu questionamento, o seu amor e a sua compreensão. Os discípulos eram assim chamados porque eles estavam dispostos a assumir sob a sua responsabilidade a disciplina de viver com amor e passar o tempo no silêncio, renovando o próprio amor.

Os três anos do que foi chamado de ministério foram três anos de partilha. Eu não o chamo de ministério. Eu não me sentia acima daqueles que vieram ouvir o que eu tinha a compartilhar. Eu não sabia antecipadamente o que eu iria compartilhar, mas sabia Quem e o Que eram os irmãos e irmãs. Se eu pudesse lhes dar um vislumbre disto, eles poderiam captar esta imagem e se conhecerem como o todo.

O entendimento acontecia ao nível emocional. Acontecia também ao nível físico, e é por isto que havia curas físicas, porque uma vez que eles captavam uma visão da própria divindade, do poder do amor, então a cura física tinha que vir, porque eles não precisavam mais dos desafios do corpo.

Vocês vivem no amor. Vocês expressam o amor e parece realmente agradável estar neste espaço, não é? É por isto que as multidões retornavam inúmeras vezes. É por isto que aqueles neste dia e hora querem saber o que vocês têm a compartilhar.

Eles perguntam: “Como você pode sorrir quando as coisas estão acontecendo em sua vida, que poderia ser um desafio? Como você pode sorrir e como pode dizer que as coisas estão realmente melhorando?” É porque vocês sabem que tudo opera para o Despertar, a compreensão da totalidade.

Se vocês puderem sorrir através de todo o estrume que o mundo lançará em vocês, então, talvez, haja esperança para eles porque, algumas vezes, eles sentem que estão vivendo no esterco e eles não têm certeza se há uma maneira de sair dele.

Mas vocês sorriem e dizem a eles: “Sim, eu estive onde você está. Sei como é estar quase se afogando no que poderia ser auto-piedade. Mas eu também compreendi que eu era quem estava criando a realidade. E se eu a estava criando, eu poderia mudá-la.”

Com este poderoso pensamento, as coisas mudam.
Elas têm que mudar, porque vocês são a extensão do Criador.

Levem isto a sério.
Vocês são a extensão do Criador, e vivem no Coração.
É onde eu vivo, e é onde vocês se unem a mim e eu me uno a vocês.

Vocês são os meus discípulos.

Que assim seja.

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Jeshua ben Joseph (Jesus) expressando-se através de Judith Coates
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Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
Grata Regina!

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O YESHUA HUMANO - OS PRIMEIROS ANOS

17/06/2014 09:14

O YESHUA HUMANO - OS PRIMEIROS ANOS


O YESHUA HUMANO - OS PRIMEIROS ANOS
Mensagem canalizada por Judith Coates
3 de Abril de 2014

Amados, vocês gostariam de ouvir sobre a minha vida?
Eu lhes falarei sobre o início da minha vida, há dois mil anos.

Muitas vezes, eu ouço as suas perguntas, querendo saber: “Como foi a sua vida? Ela foi realmente como registrada nas Sagradas Escrituras?” Em parte sim, e em parte, foi um pouco diferente, porque cada um de vocês tem a sua realidade, como compreendem o seu holograma e a sua realidade, e outros podem olhar para a sua vida e podem vê-la de forma diferente do que vocês.

Minha verdade – com “v” minúsculo – é a história que irei compartilhar com vocês. É como eu entendi esta vida e como entendo esta vida agora. Esta encarnação realmente começou antes que houvesse a forma, porque ela se estendeu, assim como as suas vidas se estendem, de volta aos antepassados, de volta ao que eu denomino como uma linhagem do Pensamento, de modo que quando eu tomei sob a minha responsabilidade a forma como uma criança, eu já tinha uma história.

Eu já tinha a história de uma linhagem fora do planeta, porque, sim, eu viajei no que vocês agora identificariam como naves espaciais e eu fui parte do que vocês entenderiam como o extraterrestre, porque eu não vivi todas as minhas vidas na sagrada Mãe Terra.

Eu tive várias existências na sagrada Mãe Terra, porque ela é um belo ser, mas houve existências, encarnações de formas diferentes, que foram em outros seres celestiais, planetas como vocês os chamariam. A forma de encarnação foi diferente de acordo com a massa planetária em que eu estava. Houve momentos em que eu usei a energia da mente para viajar no que vocês agora entenderiam como grandes distâncias no espaço.

Assim, antes de eu vir para ficar com Maria e José, tive uma grande linhagem de experiência, como vocês, e há momentos em que vocês chamam de sua vida presente quando recorrem à experiência que seria de outro mundo. Algumas vezes, vocês se perguntam: “Como eu sabia disto?” Bem, vocês sabiam disto, porque está no fundo de sua alma.

Houve um acordo de que eu teria uma encarnação de conflito, em um determinado momento. Vocês têm a história de como o povo Judeu foi dividido quanto à religião, como o único Deus deveria ser adorado, e houve muitas regras rígidas.

Então, vocês tiveram os Essênios que foram parte da cultura e da linhagem dos Judeus, mas eles estavam muito mais na compreensão espiritual do que agora vocês chamariam de metafísica – além do físico – porque havia uma história, mais uma vez, uma linhagem para eles de mestres, que tinham dado um roteiro e algumas direções.

E, então, vocês tiveram os Romanos, é claro, que estavam muito preocupados com o poder e o domínio, não todos eles, mas a consciência coletiva queria ser vista como líderes muito fortes, no controle. Vocês têm os descendentes dos Romanos, neste dia e tempo, e conhecem aqueles de quem falo.

Assim, houve um acordo de que eu iria encarnar naquela época e entrar em um mundo não muito diferente do que vocês têm neste dia e hora, onde havia a divisão, e onde havia amor entre as pessoas que estavam próximas umas das outras, nas unidades familiares, como vocês têm neste momento.

Meu nascimento foi, no plano mundano, muito normal. Eu nasci de uma mulher, da mesma maneira que vocês. Tive em meu conhecimento, uma compreensão de que o mundo físico não é tudo o que existe, e vivi como uma criança que se expandia para além do físico.

Havia um grupo de amigos – velhos, velhos amigos – que não precisavam de palavras para se comunicar e eles sabiam que eu estava chegando. Eles sabiam que tínhamos também viajado juntos em muitas outras vidas, assim eles vieram me receber – os sábios, os magos, como eles são chamados, mágicos no verdadeiro sentido de ir além do físico.

Eles sabiam que eu teria uma vida que seria como um exemplo. Agora isto não foi escrito antes do tempo. Na verdade, a maior parte da minha vida, como a sua, esteve aberta à improvisação. É por isto que eu falo de improvisação, frequentemente. Estava aberto à escolha quanto a quando, como e o que eu escolheria. Foi muito interessante.

Nos primeiros anos, eu cresci como os meninos humanos crescem, e eu estava muito feliz por estar em um corpo e muito feliz por estar além do corpo, porque eu sabia compreender, como os seus pequenos – que eles não são apenas o corpo.

Sim, o corpo irá clamar, e eles gritarão quando estiverem com fome, ou se estiverem desconfortáveis ou se precisarem de algo. A criança ainda não aprendeu o som do idioma que é da cultura em que eles nasceram, e assim eles fazem a vocalização que sempre atrai a atenção e eles conseguem serem cuidados. Eu fiz o mesmo.

Vocês têm a história de nossa permanência no Egito por algum tempo e, então, retornamos à Nazaré e o meu pai, José, foi trabalhar na carpintaria, novamente. Eu era muito feliz por ter uma mãe Judia que tinha muitos amigos. Ela era muito extrovertida – e ainda é. Ela tinha muitas amigas com filhos pequenos que também tiveram a orientação de se afastarem por algum tempo, até que fosse seguro retornar, e assim eu tive muitos companheiros e nunca me faltou companhia.

Eu brincava, subia em árvores, pulava na água corrente, nadava... Não tão bem quanto o meu primo João, porque ele era nove meses mais velho do que eu e também com um físico diferente.

Aprendi o ofício de carpinteiro com o meu pai, José. Era um bom ofício, mas eu sabia que não era a minha verdadeira vocação. Quando eu tinha sete anos, fui estudar com a minha amada amiga e mestre, Judith, do grupo dos Essênios, que viveu no Monte Carmelo. Ela foi uma das minhas mestres, mas não a única.

Naquela época, líamos e copiávamos os textos antigos que nos tinham sido deixados, de outros séculos. Então, respeitosamente, eu fazia o mesmo. Eu lia e copiava, e na cópia nos era ensinado a expressar as palavras, como se estivéssemos escrevendo, de modo que a informação fosse bem assimilada, usando todos os sentidos físicos. Aprendíamos também a entrar em sintonia com os Mestres que escreveram os manuscritos.

Agora, é claro, eles lá estavam presentes, porque não há separação. Assim, eles estavam me guiando, bem como aos mestres físicos. Havia momentos em que eu ficava muito interessado no que estava copiando e lendo. Era como: “Oh, realmente?”, o mesmo que vocês sentiriam se estivessem lendo algo que tinha sido escrito há séculos e que tinham sido copiados por estes mestres, de outros mestres, aparentemente, como vocês entendem uma linhagem do tempo, o tempo linear.

Havia coisas interessantes para estudar e, então, havia outras coisas em que eu não estava interessado, como quando vocês vão à escola e têm determinados assuntos que os deixam realmente entusiasmados e alguns outros que vocês estudam apenas porque é preciso.

Eu estava muito interessado em determinados aspectos, um deles sendo a Unidade de toda a vida, e saber, a um nível muito profundo, que toda a vida está conectada pela energia e através da energia. Eu soube disto quando ainda era criança – três a quatro anos de idade – quando me deparei com uma ave que tinha uma visão deficiente e que tinha voado de encontro a um tronco de árvore, em vez de pousar em um galho. Ela caiu e parecia estar morta.

Meu companheiro disse: “Não se preocupe com isto. Ele está morto. Chute-o para a vala e o deixe lá.” Mas eu senti que ainda havia vida. Há sempre vida. Então, eu peguei o pássaro e o segurei em minha mão e pude sentir, ainda que a aparência fosse de liberação do corpo, que este poderia ser chamado de volta, como ocorreu mais tarde, quando houve um chamado de Lázaro para sair do túmulo.

A vida na forma está sempre aí, se houver vontade e a conexão da Unidade. Eu segurei o pássaro em minha mão, e após alguns instantes houve um pouco de agitação. O pássaro olhou para mim, e eu até diria que ele sorriu e voou. Meus amigos ficaram um pouco surpresos, mas eles disseram: ”Oh, bem, ele caiu e o calor de sua mão o trouxe de volta à vida.” A crença varia. Mas ele voltou e eu acho que ele sorriu.

Meus amigos não viram o sorriso e eles realmente não se importaram, porque estávamos no meio de um jogo de bola. Gostaria de saber de onde o jogo se originou. Talvez houvesse um tempo atrás na linhagem em que, como mestres criadores que somos, pensávamos em pegar um sol e lançá-lo em algum lugar e trazê-lo para um novo sistema planetário.

Assim, enquanto jovem, tive muitos amigos, alguns dos quais estavam interessados nas mesmas coisas que eu. Outros, não estavam. Mas, depois eu fui para a comunidade dos Essênios, aqueles que estavam mais sintonizados com a expansão – eu o chamarei de compreensão expandida da vida e da energia.

Eles foram aqueles com quem eu cresci, dos sete aos doze anos, estudando com os Essênios os manuscritos antigos, a energia da natureza, estando na natureza, sentado próximo à água corrente e a percebendo como energia líquida e sentindo o ímpeto desta energia, observando as plantas que cresciam ao longo do córrego, e assistindo aqueles que estavam na água, como eles se curvavam quando havia uma onda que surgia como em sua estação da primavera.

Haveria um grande movimento da água e nós observávamos os juncos, enquanto eles se dobravam e não quebravam. Havia uma percepção nisto de que se vocês defendem o seu terreno e dizem: “É assim que tem que ser”, e vocês recebem as suas críticas, dizendo: “Bem, eu sou muito forte, e é nisto que eu acredito, e você não irá me atingir mais.” Tudo bem, este é um caminho a percorrer.

Mas se vocês forem como o junco que pode se curvar com a água, vocês não recebem os golpes. Eu aprendi isto. Eu recebi alguns golpes e compreendia as ofensas. Além disto, quando pequeno, aos dois anos de idade, lembro-me de correr e de cair. Hoje vocês têm as estradas asfaltadas.

Tínhamos apenas a estrada natural, e, às vezes, havia pedras e poderíamos cair, e eu caía e arranhava o meu joelho. Não era muito agradável. Eu corria para a minha mãe e gritava: “Machuquei o meu joelho.” E como uma boa mãe judia, ela sabia como tratá-lo. Ela colocaria uma pomada sobre ele, mas não era a pomada que ajudava na cura. Era o que ela fazia com a energia da mão no joelho e o conhecimento de que ele iria se curar.

É de onde vem a sua cura. Qualquer tipo de cura vem da crença e do conhecimento de que a cura pode acontecer. Isto está acontecendo, está muito no processo. Mesmo quando há evidência de ser de outra forma, está muito no processo, porque há uma forte crença arraigada no tempo, do ensino de gerações, uma crença no tempo e uma crença no processo.

Agora, na verdade, não tem que haver o processo. Isto pode ser instantâneo. É por isto que vocês podem ter a cura instantânea que está escrita em suas Escrituras. Mas há uma grande crença arraigada no tempo e no processo do tempo, a partir do que é chamado de início, até o meio e à conclusão, que tem que haver um processo para tudo.

Isto está bem, mas também pode ser acelerado. Vocês podem fazer o que chamam de avanço rápido. Vocês fazem o avanço rápido quando olham para o futuro e dizem: “Eu posso me ver forte e saudável. Posso me ver vivendo, funcionando com facilidade.” Com qualquer tipo de “desafio” físico, vocês podem se colocar à frente de um tempo em que vocês conhecem a cura, quando se vêem estando íntegros e sendo capazes de fazer tudo o que querem fazer, sem nenhum problema com o corpo.

O problema não está lá no futuro. Desapareceu. E vocês podem ter a cura agora. Se vocês já se perguntaram sobre a cura, ou se qualquer um dos seus amigos vem e lhes pergunta sobre a cura, façam com que ele se veja talvez daqui a um ano ou dois, qualquer período do tempo que ele escolher, e se veja íntegro, sabendo que ele “evoluirá para isto”, isto que será a sua realidade.

Talvez eles não o sintam no momento presente, mas, digamos, três meses, seis meses, qualquer tempo que escolherem, apenas se coloquem à frente deste tempo e se vejam íntegros.

Aos doze anos... vocês têm a história em suas Escrituras onde fizemos uma caravana, com a minha mãe e o meu pai, José, alguns vizinhos e amigos. Fomos ao templo em Jerusalém, porque eu estava ficando mais velho. Tinha doze anos, tornando-me um homem. Assim, eu fui e fiz o que vocês chamam agora de bar mitvah e me tornei um homem.

Então, eu tive dúvidas. Bem, quero dizer, afinal de contas aqui eu era um homem. Deveria conhecer todas as respostas, assim eu senti que deveria descobrir daqueles que “tinham conhecimento” de tudo, incluindo todas as respostas. Assim, eu tive dúvidas, perguntei e obtive as respostas. Mas as respostas nem sempre foram o que eu conhecia como verdadeiras. Sabia que havia algo mais.

Mas aqueles que tinham autoridade diziam: “Não, é assim que é. É isto que me foi ensinado. É assim que é. Você acha que é um homem, mas você ainda irá se tornar um homem.” Assim, eu recebia as suas respostas e discutia com eles, tanto quanto eles iriam discutir. Eles realmente não estavam muito interessados em saber mais do que eles já sabiam, mas tivemos boas discussões.

Vocês têm a história de como a minha mãe e o meu pai me procuraram por todos os lugares, na caravana, enquanto eles se dirigiam para casa. Eu estava ainda em discussões. Eles retornaram e eu lhes disse:”Vocês não sabiam que eu tenho que estar na casa do meu Pai?” Em outras palavras:”Eu tenho que descobrir tudo o que eu posso daqueles que supostamente conhecem. Tenho que estar aqui. Agora que sou um homem, tenho que conhecer as respostas.”

E eles disseram: ”Está bem, mas nos diga primeiro se você permanecer por mais tempo.”, como a maior parte dos pais diria. Vejam, em alguns aspectos, foi uma educação muito normal, e eu era muito, muito feliz por ter Maria como a minha mãe, uma grande Judia. Ela conhecia todas as leis da cultura Judaica, e ela também conhecia a metafísica, como o meu pai, José.

Então, chegou o momento em que eu iria estudar fora. Eu tinha estudado com a comunidade dos Essênios, no Monte Carmelo e eu tinha visitado com os Mestres de Qumran e lera lá os manuscritos. Eu tinha lido e copiado, eu tinha falado, tinha lido em voz alta os antigos manuscritos, e tinha questionado os sacerdotes no templo, mas queria saber mais. Assim, parti em uma caravana com os camelos, para viajar e estudar com os mestres em outras terras.

Foi uma época muito emocionante para mim. Foi um período assustador, porque agora eu era um homem. Agora era o momento de sair por conta própria. O lar parecia realmente, realmente bom para mim, e eu não tinha certeza, mas ficou combinado que eu partiria e assim eu fiz. Tive mais perguntas e obtive mais respostas.

Conheci curadores e mestres maravilhosos e aqueles que tinham passado pelo mesmo processo de questionar e buscar e finalmente encontrar a sua verdade, e eles compartilharam comigo a sua verdade.

Agora, vocês têm o resto da história escrita em suas Escrituras Sagradas sobre como eu reuni os doze discípulos, exceto que havia mais de doze, e não eram todos do sexo masculino. Em nossa próxima mensagem nós iremos abordar esta parte da minha vida.

Continua no próximo mês...


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ORAÇÃO DE SANANDA

28/05/2014 20:10

ORAÇÃO DE SANANDA

Imagem: Gianfardoni
 
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ORAÇÃO DE SANANDA

Criador nosso, quem está no Início e no Fim de todas as coisas.
 E em tudo o que há no meio.

Sagrado é o Vosso Nome.

Eu identifico como Vossa toda a Criação.

Portanto, se toda a Criação é Vossa,
Então eu reconheço que Vós tendes o melhor Poder dentro dela.

Eu estou honrando meu Contrato convosco, Criador, seguindo adiante,
guiando-me por Vossos sinais, e provendo para mim mesmo através de Vós.

Pois sem Vós, não sou nada.
Sem Vós, eu posso ter fome.

Assim eu reconheço, Criador, que quando Vos tenho diante de mim,
Todas as minhas necessidades são providas.

Criador, eu Vos rogo, identificai-Vos em mim
assim como Vos identifico em todos os outros.

Se eu for merecedor de um teste para provar minha fidelidade a Vós,
Então brilhai sobre mim, assim eu poderei fazer o melhor.

Mantende-me à frente de meu ego.

Pois Vossos são o Reino, o Poder e a Glória, para todo o sempre.

Amém.
 
Oração de Sananda, canalizada por Debbie Wright,
traduzida para Português por Romaniel 
 
 

 

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A VERDADEIRA HISTORIA DE JESUS CRISTO/SANANDA

13/03/2014 20:41

A VERDADEIRA HISTORIA DE
JESUS CRISTO/SANANDA


 

Cristo/Sananda: Sua História - (Através de Ashtar-Athena)

Meus amados, boa noite. Sou Sananda. Minhas bênçãos e graças para todos vocês. Esta noite quero passar um tempo com minha família e falar um pouco da minha vida, ressaltando que, na verdade, ela também é a vida de vocês. Como vocês, meus queridos, eu também fui uma criança que tinha uma espécie de véu. Mas era uma criança diferente. Como muitos de vocês, sementes de estrelas, eu tinha pensamentos e sentimentos que nem podiam ser levados em consideração naquela cidadezinha, onde a maioria das pessoas se preocupavam apenas com coisas menores. Para falar a verdade, não éramos muito populares naquela pequena cidade.

À medida que eu crescia e meus dons começavam a se expressar, muitas pessoas daquela cidade procuravam minha família e diziam: “Não sabemos o que fazer com esse seu filho, Yeshua. Talvez vocês devessem encurtar as rédeas dele. Ele fala de coisas que nossos filhos nunca ouviram falar. E dá um mau exemplo…” Mesmo assim, eu não conseguia refrear o poder do amor dentro de mim, a capacidade de ver além do véu e dentro dos corações da espécie humana, que eu parecia ter desde a mais tenra idade. Quando fui ao templo para pedir conselhos aos anciãos, eles também não conseguiram compreender o meu coração. Comecei a sentir, como vocês às vezes sentem, que eu não fazia parte daquilo e que havia algo errado comigo. 

A Jornada

Certo dia, uma caravana estava passando por nossa vila. Eu gostava de ficar olhando as caravanas, talvez essa fosse a única emoção numa vida muito comum e monótona. Implorei ao condutor da caravana que me levasse com ele para as terras do leste, pois meu espírito me mandava buscar outras pessoas que tivessem um jeito parecido com o meu. Peguei uma carona, por assim dizer, na caravana e, com as bênçãos de meus pais, parti numa longa jornada de muitos meses, embora fosse um jovem com menos de quinze anos naquela época.

Acabei chegando à terra de Arya Vata, que vocês chamam HOJE de Índia. Reparei que havia muitos indivíduos cobertos de andrajos andando por lá, mas em seus olhos ardia o fogo do propósito, queimava o fogo da visão e da santidade. Fiquei com eles, sendo também tomado por um mendigo, um vagabundo, um andarilho sem vintém. Fui a muitas e muitas daquelas moradias, cavernas, ashrams (local de retiro, na Índia). Sentava-me e escutava. Ouvi inúmeros ensinamentos que, a meu ver, não pareciam verdadeiros.

Eu os questionava e creio que não levou muito tempo, não fui bem-vindo, pois fazia as perguntas erradas. Eu perguntava: “Que ensinamento é esse que diz que se deve reencarnar sem parar? E se alguém errar o caminho é possível nascer como um verme ou um inseto ou um animal?” Esses não pareciam ser os ensinamentos do Pai. Procurei outras pessoas e fazia perguntas em qualquer lugar que eu fosse. Ninguém sabia as respostas; pareciam ter esquecido. Mas, de alguma maneira, os ensinamentos da Luz estavam gravados em minha alma.
Retirei-me para as imensas florestas e orei com todo o coração, pedindo orientação. Senti um redemoinho dentro de mim. Não conseguia explicar a paixão que às vezes tomava conta de mim, e eu estremecia de fervor por compartilhar o amor do Pai.

Tive várias experiências maravilhosas. Um dia, eu estava sentado numa área sagrada do Himalaya, sempre frequentada pelos iluminados. Sentado na caverna, tive uma visão fortíssima e uma grande Luz apareceu para mim. Como muitos, passei a duvidar do que vira e comecei a me perguntar se não seria produto de minha mente ou alguma fantasia. Porém, o sentimento que eu havia experienciado não me abandonava. Ele me mandava prosseguir e compartilhar algumas das introvisões que eu tivera.

Como costuma acontecer, um grande ser apareceu para mim e disse: “Meu filho, você está no caminho certo.Confie em você. Deus o escolheu para uma grande missão. Agora vá, e sorva profundamente do espírito. Nutra-se, pois logo chegará o momento em que você deverá voltar para sua terra natal. E, nesse momento, muita dor estará à sua espera. Mas em meio a essa dor, você será uma fonte de salvação para toda humanidade.”

Em minha mente, pensei: “Como isso é possível? Sou uma pessoa simples. Sou estrangeiro nesta terra. Estes seres parecem tão mais sábios do que eu.” Mesmo assim, algo tocou numa corda do saber dentro de mim.

Fiz como o sábio sugeria: meditei, orei e jejuei. Conversei com os animais, com os pássaros e com as árvores. Comecei a sentir a presença de Deus. Por isso, quando eu caminhava pela Terra, mal ousava pisá-la com muito vigor, com medo de que pudesse ferir o rosto do amado senhor. Com o tempo, conforme fui amadurecendo em minha compreensão e aprofundando minha busca espiritual, tive a sensação de que, na verdade, havia sido chamado para uma grande missão.

Começou a se erguer o véu que todos possuímos, quando chegamos aqui. Senti, em minha alma, que era meu destino ir para minha terra natal e, de algum modo, levar a Luz, pois as pessoas realmente haviam perdido a centelha da alegria, da reverência, do perdão e da benevolência. Tive uma experiência na qual me senti como a alma de tudo que estava vivo. Senti como se a Luz de meu coração emitisse raios que conferiam Luz a tudo que existia. Às vezes, eu ficava vagando naquele estado como um louco.

Por fim, retornei à minha terra natal e, lá, eu de fato era um desajustado. Mas, agora, isso não parecia ter muita importância, pois a chama do propósito ardia em meu peito. A missão, que eu sabia ser minha, já me tocara. De início, falei com algumas pessoas simples. Muitas vezes riam e retiravam-se abruptamente no meio de meus discursos. Do mesmo jeito que vocês devem se sentir de vez em quando, eu me sentia tentado a voltar para a terra de Arya Vata (Índia) em meio aos santos, aos poucos iluminados que na verdade encontrei. Contudo, eu sabia que minha tarefa era levar a Luz para a terra em que eu nascera.  Aos poucos, comecei a encontrar uma ou duas pessoas que não me consideravam louco.
Passava algum tempo com elas, falando sobre muitas coisas, abrindo meu coração, esperando que elas passassem a sentir o fervor do amor que eu viera partilhar. Paulatinamente, vieram outras pessoas e trouxeram amigos. Depois de algum tempo, alguns realmente seguiam comigo. Unimo-nos como irmãos e irmãs para um único propósito: levar a mensagem do amor e da graça de Deus. Novamente, o número dos que vinham para escarnecer e zombar era bem maior do que o número dos que vinham para escutar. Como vocês, às vezes sentia-me cansado. Perguntava-me se, de algum modo, havia entendido mal aquele chamado para uma missão.

Decodificando A Missão

Inúmeras vezes eu parava e dizia a mim mesmo: “Não posso deixar de falar o que está em meu coração”. Por isso, eu falava. E creio que isso causou muitos problemas a várias pessoas, pois o que eu falava não tinha nada a ver com os ensinamentos que elas estavam acostumadas a ouvir. Essas pessoas questionavam e duvidavam de minha autenticidade e me repreendiam. Muitas vezes fui preso pelas autoridades por causa de algum propósito maquinado, só para me segurarem e para que eu ficasse calado por um ou dois dias.
Mas como não encontravam nenhum motivo para me deter, eu acabava libertado e partilhava de novo a minha mensagem. Comecei a ter recordações, creio que as posso chamar assim, de ter saído de outro lugar para vir a este mundo. Comecei a me lembrar de que tinha estado aqui como um espírito voluntário, acho que seria assim que vocês diriam atualmente. E comecei a decodificar minha missão. Com a decodificação, veio uma capacitação que eu jamais conhecera antes.

Às vezes eu permanecia no deserto e observava o céu e as estrelas, sentindo como se tudo aquilo que existia tivesse explodindo do meu coração em êxtase e amor. Parecia um louco, apaixonado pelo propósito, com um entusiasmo impetuoso. O entusiasmo era tão contagiante que passou a ligar-me a algumas pessoas que começaram a enxergar a visão e também a decodificar a missão. Juntos, encontramos e fundamos um bando de renegados, creio eu.

Muitas vezes precisávamos nos esconder nas cavernas, nas montanhas e na vastidão do deserto para escapar às pedras que os outros costumavam atirar em nós. De vez em quando era difícil conseguir alimentos, pois não éramos bem-vindos na maioria dos lugares. Tornamo-nos conhecidos como desordeiros e agitadores e como uma ameaça aos ensinamentos e comandos consagrados. Sentia-me como vocês devem se sentir às vezes- desencorajado.

Devo confessar que não foram poucas às vezes em que chorei.

Perguntei ao Pai: “Por que eu? Por que eu? Não tenho a força. Não tenho a sabedoria. Não tenho o poder suficiente para enfrentar a ignorância desenfreada destes tempos”. “Creio que as pessoas mais atraídas por mim também eram párias, renegadas, aquelas que não possuíam boa reputação. Eu também adquiri uma péssima reputação, pois gastava meu tempo com essas pessoas. Descobri que, apesar de seu comportamento exterior, elas possuíam corações generosos e abertos à mensagem de Deus e ao amor Dele.

Comecei a decodificar mais a fundo, e ao fazer isso, todo o vestígio de dúvida começou a desaparecer. Passei a ter o conhecimento, vindo de uma profundeza que eu não conseguia explicar, de que aquilo que eu fazia e ensinava era a verdade. À medida que esse conhecimento começou a verter por cada poro de meu ser, passou a chegar cada vez mais gente para me escutar. Em determinado momento, tinha tantos seguidores que era realmente uma ameaça aos poderosos daquela época. Tornei-me consciente, pois minhas habilidades de telepatia, assim como meus outros dons, começaram a aumentar. Descobri que algumas pessoas pareciam se curar na minha presença. Às vezes, eu era chamado às pressas para colocar minhas mãos sobre certos indivíduos.
Várias coisas maravilhosas aconteceram pelo poder do Pai dentro de mim. Muitas vezes eu dizia a essas pessoas: “ Por favor, não comentem nada a esse respeito. Apenas voltem para casa e desfrutem de sua boa saúde”. Mas, obviamente, como é típico das pessoas, elas comentavam. Os rumores, o escândalo e os mexericos cresceram a tal ponto que desejei, com todo o coração, fugir para as montanhas e esquecer tudo aquilo.

Inúmeras vezes eu parei e disse a mim mesmo que realmente possuía uma mensagem que precisava ser divulgada. Lembrei de minhas experiências com os sábios no Himalaya. Comecei a ter visões (vocês poderiam chamá-las de precognições ). Previ que eu seria severamente perseguido e que sofreria um destino que já se repetira centenas, talvez milhares de vezes naquela época, e que iria acontecer a mim também: a crucificação. Eu sentia medo, como vocês sentiriam. Perguntei-me se a minha mensagem era tão importante a ponto de eu dar minha vida por ela. Orei, chorei e pedi orientação.

A orientação era sempre a mesma: “Você veio para se desincumbir de uma grande lição que será escrita em eras que ainda estão por vir. Sua vida simples e todas as coisas que você está partilhando agora serão como uma Luz para toda a espécie humana.”

Tive uma série de experiências naquele momento, quando estava descansando e imaginava ou sentia presenças recobertas por mantos ao redor do meu leito. Com freqüência, as visões se desvaneciam rapidamente quando eu despertava, e não conseguia retê-las por completo em minha mente. Mas comecei a sentir como se o Pai houvesse enviado acompanhantes para caminhar comigo. Eu também tinha visões estranhas, nas quais parecia estar lá fora, entre as estrelas. Não conseguia explicar isso. Sentia como se estivesse navegando na imensidão do céu. Cada vez que eu tinha essas experiências, sentia-me mais encorajado e seguro quanto ao meu chamado.
Quando, finalmente, tive uma precognição e vi que muito em breve eu seria mesmo levado, ergueu-se dentro de mim um espírito de coragem, de força, de paciência, que só consigo imaginar como uma dádiva do Pai. Quando vocês passam por momentos de grande coação, de grande tragédia, não notam também que um espírito igualmente grandioso se eleva dentro de vocês? Comigo também foi assim.

Uma Merkabah de Luz

Embora eu soubesse que essas pessoas que estavam contra mim não poderiam ser dissuadidas, não importando o que eu dissesse ou fizesse, também sabia que devia concordar. Eu até sabia que alguns de meus seguidores não me seriam fiéis, se dispersariam e logo esqueceriam o que eu lhes havia ensinado. Vi também, em seus futuros, vidas que seriam gastas em sangue derramado na terra. Era como se os véus se tivessem erguido e eu visse o futuro nitidamente. Eu não queria vê-lo. Desejava com toda minha alma que fosse possível mudar o curso do futuro.

Eu Era Verdadeiramente A Luz

Talvez fosse minha imaginação febril. Às vezes, eu não me sentia bem. Sofria de indisposição no estômago e no trato intestinal. Ocasionalmente, isso era acompanhado de febre, Eu pensava: “Talvez seja meu cérebro febril que cria estes pensamentos.” Mas o amor em meu coração e o sentimento de proximidade a Deus, o Pai, era tudo que eu possuía como ponto de referência mais forte.

Quando fui detido e encarcerado, voltei a pensar com cuidado. Como um moribundo, em certo sentido, minha vida inteira passou diante de minha mente. Mas junto com isso vieram, de novo, as visões daqueles que pareciam vir a mim durante a noite e, novamente, as visões de minha estada nas estrelas. Convenci-me de que eu era daquelas estrelas, de que eu possuía um mundo, muito distante, do qual (Sírius) eu viera para esta Terra. Essa visão começou a tomar conta de mim com fervor e, assim, comecei a perceber que não importava o que eles fizessem ao meu corpo, eu não era aquele corpo. Eu era verdadeiramente a Luz que eu tinha visto fluindo da minha essência para todas as coisas.

Depois, fui levado a julgamento e, mais uma vez, aquele poderoso espírito ergueu-se dentro de mim. Só que desta vez ele era tão inexorável, tão ardente, tão apaixonado pelo propósito, que não importava o que me dissessem, era como se visse através do celofane. Conseguia ver claramente e distinguir seus corações. E o que me encorajou muito foi que também consegui ver o futuro deles, ver o momento em que esses corações finalmente se abririam e se libertavam do cativeiro da negatividade.

E assim, mantive-me firme, pode-se dizer, em meditação e oração, fortificando meu espírito, pois sabia que meu tempo na Terra estava chegando ao fim. Percebi, de fato, que iriam me crucificar da maneira mais cruel que pudessem, pois eu dissera várias coisas enquanto estivera em estado de êxtase divino, o espírito fala através da pessoa, não se pode refrear os lábios.

Tudo Parecia Um Sonho

Finalmente, como vocês tem conhecimento em suas histórias, fui de fato levado e posto na cruz. A coisa boa que tenho a lhes dizer é a seguinte: quando aquele dia fatal chegou, eu havia me colocado num tal ponto de consciência, que para mim tudo parecia ser um sonho. Vi as multidões a meu redor. Ouvi o choro de meus companheiros e daqueles com os quais crescera e que havia amado. Vi a confusão e o medo em meus seguidores. Fiz tudo o que pude naqueles últimos momentos para elevar minha energia o mais alto possível para perto de Deus.

Quando me pregaram na cruz, ouvi, como num sonho, o eco das marteladas e nada senti. Não experienciei a mínima dor. Era como se eu estivesse fora de  meu corpo e observasse aquele corpo pregado lá, com os cravos enterrados em seus tornozelos e pulsos. Não conseguia me relacionar com ele como se aquele corpo fosse o meu. Parecia uma caricatura minha. Quando levantaram a cruz e a fixaram no pedestal, novamente eu parecia estar acima daquele corpo, sangrando e abatido, sem sentir nenhuma dor.

Estava num estado de tamanha lucidez que conseguia ver claramente aquilo que o Pai me enviara para fazer. Eu sabia, embora às vezes fosse tentado a entrar numa consciência inferior e a julgar aquilo que acontecia ao meu redor, pois as pessoas me pareciam tão ilógicas, tão cruéis, tão ignorantes. Mas toda vez que sentia isso era arrastado para mais perto do meu corpo. Percebi que se permanecesse naquele estado de consciência, logo voltaria para aquele corpo e estaria experienciando a dor. Então, com muita concentração, mantive meus pranas, meus sopros vitais, na porção mais elevada de minha consciência.

Vivi A Minha Visão

Aquele momento parecia se situar fora do tempo. Não experienciei uma passagem de tempo. Por fim, senti um espasmo abrupto em minha forma física. E dentro de meu corpo sutil, como se eu houvesse estado num balão amarrado a ele e alguém soltado a corda, de repente me senti muito livre e percebi que o corpo morrera. De certo modo, senti-me aliviado, como vocês estariam, pois sabia que não estava mais preso àquela forma, e estava realmente livre.

Fiquei observando quando o corpo foi baixado da cruz e veio alguém, que eu amava muitíssimo e que vocês conhecem como José de Arimatéia, junto com minha amada mãe e outros, e levaram embora meu corpo, chorando. Senti-me muito pesaroso com a tristeza deles. Queria dizer a eles: “Não chorem por mim… Estou vivo. Estou bem. Não chorem. Fiz aquilo que fui chamado para fazer. Eu vivi a minha visão. O que mais se poderia pedir de mim?”

Fiquei olhando eles levarem o corpo e o colocarem na tumba, rolando uma grande pedra para fechar a entrada. Muitos profetas haviam falado de alguém que viria e romperia os grilhões da morte. Realmente, jamais pensei que fosse eu. Preciso lhes dizer a verdade. Nunca me ocorreu que os antigos profetas estivessem falando de minha vida. Quem sou eu? Um simples rapaz judeu. Nada tenho de especial… uma visão… um sonho… algumas experiências do Pai.

Mas percebi que estava rodeado por aqueles mesmos seres maravilhosos que haviam me visitado à noite, só que desta vez estavam me chamando por outro nome. Estavam dizendo que eu precisava me desencumbir  de mais uma tarefa. Fiquei imaginando de que modo faria isso. E eles disseram: “Não tenha medo, estamos com você. Estaremos com você e o ajudaremos nessa grande incumbência. É que você… você foi escolhido para representar este grande mistério do futuro que está por vir.”

Fui instruído e ajudado por esses grandes irmãos a entrar em meu corpo, e foi como entrar em algo muito frio e pegajoso, algo muito instável e ferido. Instruíram-me detalhadamente sobre como gerar o fogo sagrado da transfiguração e da ressurreição. Em minha mente, uma lembrança distante voltou e, de repente, eu me lembrei de vidas passadas nas quais eu estivera numa grande escola de iniciação. Eu estivera num grande edifício que vocês conhecem hoje como a Pirâmide de Gizé. Naquela época, eu também estivera numa tumba semelhante. Como iniciado, eu conseguira realizar a viagem da alma a partir de minha forma inerte até me sentar nos Conselhos de Melchizedek, na Estrela /Sol Sírius, na Constelação do Cão Maior. Aquele pensamento começou a tomar conta de minha mente e, à medida que realizava a decodificação de maneira mais completa, lembrei-me de como fazer isso.

Quando fui colocado de volta no corpo, meu espírito brilhou com propósito, com empenho apaixonado. Respirei, como eles haviam me instruído, concentrei-me em meus sopros vitais e fiz a poderosa essência de vida percorrer aquela forma. A forma começou a ter espasmos e a tremer. Começou a exalar um estranho odor que encheu a tumba. Experienciei uma chama ardendo por todo o meu ser e continuei meditando e respirando e difundindo, dispondo-me a voltar à vida.

Eu Sou A Vida Eterna

Bem, alguns de vocês tem uma noção geral do que aconteceu. Queria lhes contar minha experiência. Quando fiz aquilo, subitamente o corpo, por si mesmo, começou a se elevar da tumba. Tive uma experiência dupla, a de estar fora do corpo, olhando para o que acontecia, e a de estar dentro do corpo, simplesmente queimando com energia e Luz e poder. Descobrindo-me de certa forma espantado, de repente o corpo caiu na laje fria sobre a qual eu tinha sido colocado e a Fraternidade materializou-se na tumba comigo e disse: “Não tenha medo. Você pode fazer isso. Nós o ajudaremos. Uma vez mais, concentre-se em sua respiração. Respire. E seja a Vida Eterna.”

E eu repetia para mim mesmo: ”Eu sou a Vida Eterna.”

Quando respirei desta vez, meu corpo se metamorfoseou em Luz radiante de um modo pleno, total e completo. A próxima coisa de que me lembro é que fui de repente elevado pelos ares. Eu estava flutuando. Estava dentro de uma Luz selada. Depois, estava em pé num aposento circular com esses mesmos irmãos.

Disseram-me que minha visão estava quase completada. Eu fizera algo maravilhoso. À medida que falavam, minhas recordações foram voltando cada vez mais. Eu me lembrei deles, e me lembrei de que eles me haviam trazido e me colocado dentro do meu corpo quando eu era criancinha. Reconheci meu pai - ele fora um desses Grandes Anciãos - e minha mãe. E de repente senti-me como o ator de uma peça, que fica tão mergulhado na representação correta de seu papel que se esquece e perde de vista o fato de que, na verdade, tudo aquilo era um teatro. Fui elogiado e cumprimentado. Meu corpo foi regenerado e restaurado na companhia de meus Irmãos. Vi e entendi por que eu tivera aquelas visões de navegar pelas estrelas, pois, de novo, estava navegando por entre as estrelas numa nave de Luz maravilhosa (UMA Merkabah).

Disseram-me para voltar à Terra, a fim de testemunhar e testificar a imortalidade de toda a humanidade. Eu estava estabelecendo um protótipo que seria consumado dali a milhares de anos. Aparentemente caí numa espécie de sono e, quando acordei, estava na Terra, sob uma grande tamargueira. Levantei-me e me perguntei se sonhara tudo aquilo. Meu corpo parecia bem, mas tinha algumas marcas. Quando observei as marcas, percebi que , de alguma maneira, fisicamente, eu de fato tivera aquela experiência.

Levantei-me e olhei ao redor. Vi que estava na área onde estavam vivendo muitos dos que haviam me seguido, mas eu era como um fantasma. Ninguém parecia ver-me. Eu estava em outra dimensão. Falava em voz alta, mas ninguém me dava ouvidos.

Os Irmãos falavam dentro de minha mente, telepaticamente, e sugeriram novamente aquele mesmo respirar e a concentração de minha energia, dizendo que eu a levasse para as pernas e para os pés. Meu corpo estava um pouco dormente e eu continuava com a sensação de uma existência irreal. Dentro de alguns dias estabilizei-me e fui me encontrar com vários dos que haviam me seguido.

Eles mal conseguiam acreditar que eu era aquele que fora crucificado. Duvidaram de mim. Entrei, ceamos e bebemos suco de uvas. Comi carne de peixe. Permiti que eles tocassem meu corpo e vissem as chagas nos meus pés, no lado, nas mãos. Ainda havia cicatrizes e marcas em minha testa, deixadas pela coroa de espinhos. Chegou o amado José de Arimatéia, que era como um pai. Vocês sabem que meu próprio pai retornara à Fraternidade antes que eu atingisse a maioridade. Então, José disse: “- Venha, meu filho. É tempo de você retornar à Fraternidade de Luz, pois tem muito trabalho a fazer.”

Em seguida fomos para uma imensa floresta e lá nos sentamos em meditação, e comunguei novamente com o Pai. Disseram-me que eu devia ir de novo para as montanhas do Himalaia; lá a Fraternidade esperaria por mim. Eu tinha muito a fazer em muitos territórios estrangeiros. Vejam, minha mente estava de tal maneira que, novamente, como muitos de vocês, as dúvidas continuavam a surgir. Percebi que é por isso que a humanidade tem tantos problemas. A mente é de tal maneira que sempre duvida do miraculoso. Mas ao sentar-me com aquele ser bondoso e querido, que eu amava com toda a alma, comecei a me concentrar uma vez mais em meu propósito. De novo comecei a integrar as energias que inundavam meu ser.

Apareci para muitas pessoas naqueles tempos e algumas conseguiam me ver por causa de sua clarividência, algumas conseguiam me sentir, algumas não me viam de jeito nenhum. Subi uma colina e dois dos Irmãos vieram e cada um deles ficou de um lado. Àquela altura havia um pequeno ajuntamento, outra vez, daqueles que realmente sentiam minha energia e de fato experienciavam a maravilha que recaíra sobre mim. Tive novamente uma sensação de elevação, uma sensação de que a Luz me engolfava. Senti como se cada poro de meu ser estivesse inundado de Luz. Fiquei um pouco zonzo e desorientado e percebi uma voz muito profunda dentro de mim falar:
“Eu Sou A Ressurreição. Eu Sou O Caminho. Eu Sou A Vida Eterna. E Embora O Homem Morra ou Pareça Morrer, Ainda Assim Ele Vive Em Mim”.

Perguntei-me de onde vinha aquela voz e sabia que era do Senhor Deus dentro de mim.

Outra vez, senti que eu subia, subia, subia, junto com os meus amados Irmãos e companheiros. E olhei para o alto e vi uma nuvem maravilhosa que novamente recebia a minha essência. Assim que parei naquela nuvem maravilhosa, achei-me de novo no aposento circular com meus Irmãos. Mais rápido do que pensamos, voamos para dentro da Fraternidade dos Mestres, para o que vocês chamam de Shambhala.

Lá, uma vez mais, dentro da secreta imensidão de seus rostos mais sagrados, encontrei um lar e um povo.

Vivia entre os imortais, descobrindo que eu também era imortal. E o sono de eras, os últimos vestígios dos véus necessários foram erguidos de meus olhos e conheci a mim mesmo, como eu sempre fora conhecido. Na companhia de meus Irmãos, de meus companheiros, aprendi a enviar meu espírito pelo mundo. Materializando-se em forma à vontade. Aprendi (para ser mais exato, talvez devesse dizer “reativei”) minhas capacidades de transcender o tempo, o espaço, a matéria, a dimensão. E atingi a plena consciência, o pleno conhecimento e a plena recordação.

Saí de lá e apareci a todos os remanescentes das Doze Tribos de Israel que, àquela altura, tinham se (suas almas) espalhado por todos os continentes e haviam se corporificado em diversas raças e diversos povos DIFERENTES. Cheguei-me a eles e com eles vivi. Passei-lhes os ensinamentos do reino de onde eu viera. Após haver partilhado minha essência durante muitos , muitos anos, finalmente percebi que era hora de me desfazer da vestimenta que eu usara sobre a Terra. Então eu a tirei e a deixei, pois ela havia cumprido o seu propósito. Quando dei partida do veículo físico, eu estava à beira de um lago encantador. Acredito que, hoje, vocês chamam aquela terra de Kashemira (Hoje região da Índia na divisa com o Paquistão, onde existe um túmulo muito antigo de um homem santo venerado com o nome de Santo Issa ).

Uma vez mais, senti a presença dos Irmãos ao meu redor, uma vez mais fui erguido em Luz para uma espaçonave (Merkabah) maravilhosa de Luz. Soube, então, quando completei a missão daquela vida, que eu era comandante estelar daquela nave e que eu havia, pela força divina, conseguido a plena retirada do véu para encenar, como o ator de uma peça, o triunfo sobre a ilusão. Eu tinha de fazer isso a partir de dentro da ilusão, exatamente como vocês.
Aquele estranho nome pelo qual me chamavam, que me soava tão estranhamente familiar, Sananda, é o nome pelo qual sou conhecido, e descobri que eu era filho de um grande Rei e de uma grande Rainha,  e que eu viera de uma poderosa linhagem de Kumaras. De fato, eu era Sananda Kumara. E mais, eu era uma multiplicidade de seres, um dos quais era chamado de Sanat Kumara, Sanaka Kumara e Sananda Kumara.

E assim, descobri dentro de mim que eu era mais do que jamais sonhara. Veio a mim, outra vez com grande assombro, o redescobrimento, a lembrança e o reinado de meu pleno conhecimento e de minha plena qualidade de ser.

Compromisso Com A Libertação De Todas As Almas

Olhei para trás, na direção da Terra, e soube com toda minha alma que estava comprometido com a Ascensão e Liberdade de todas as almas daquele planeta. Fiz o firme Voto de que voltaria sempre, na verdade eu nunca iria embora, pois parte de minha essência permanecia em Shambhala, mesmo que eu vivesse nas espaçonaves. Com minha visão clarividente, previ a época em que todo um povo se elevaria em vida Eterna e na Luz mais gloriosa que vocês consigam imaginar, exatamente como eu me elevei, e proclamei a Glória de Deus e da Vida Eterna

Contei-lhes esta história porque queria chamar atenção para o fato de que, exatamente como vocês, eu estava toldado por véus, tinha uma vaga lembrança das minhas saídas do corpo. Eu decodifiquei. Despertei e escolhi cada passo do caminho.

Escolhi a graça, a confiança e o perdão, a gratidão e a exaltação de Deus Todo-Poderoso; e, além disso, escolhi o Amor.
Aquilo que eu fiz, continuamos a fazer agora, nesta era. Isto é maior do que o que eu fiz, porque vocês o estão fazendo em grupo. Vocês o estão fazendo por intermédio da Cooperação, numa camaradagem que eu não conheci na minha época. Por isso, Eu Os Saúdo e os Aplaudo e os Amo com toda a minha Alma.

Permitida a reprodução, desde que mantido no formato original e mencione as fontes.

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Solange Christtine Ventura
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Fonte: 

https://www.curaeascensao.com.br/curiosidades_arquivos/curiosidades/curiosidades83.html

 

Tradutor Google /Translator Google:
 

 

Não culpe Deus...Mensagem de Sananda por Maria Silvia Orlovas

10/03/2014 20:16

 

Não culpe Deus...  por Maria Silvia Orlovas - morlovas@terra.com.br
 

As ações são suas. As escolhas são suas...


Muitas vezes podemos não saber como agir frente a algum desafio. Podemos até sofrer com a dúvida sobre qual a atitude correta, mas ainda assim não culpe Deus pelas questões que você enfrenta.


O poder universal que a tudo permeia também está no seu interior e se manifesta neste mundo fenomênico através de regras e leis divinas. Como a Lei do Retorno que traz para nós o fruto de nossas ações, como a Lei do Amor que nos conecta onde exista Amor, como a lei da Não-resistência que nos ensina a equanimidade frente aos altos e baixos do destino. Muitas são as leis que compõem a mente divina. 


Então, não foi Deus que colocou obstáculos no seu caminho. Também não foi Deus que privou você de um amor.

Situações complicadas são desdobramentos de escolhas do passado. E se você se acha vítima de um destino infeliz é importante abrir a mente e mudar essa crença dentro de você. Claro que nem tudo acontece como desejamos, nem todas nossas iniciativas chegam a um lugar feliz, mas tudo traz aprendizado e libertação se nos abrirmos para receber.


Mesmo escolhas inconscientes, que são atos reflexos, nos quais não pensamos também, são escolhas. A omissão - digo não fazer nada - deixando a vida levar até uma solução qualquer também é uma escolha; a reação a uma agressão é uma escolha porque mesmo numa situação impulsiva de raiva e de erro é possível não revidar e agir de forma mais lúcida não entrando na roda de samsara dos atos impensados.


É esperado dos humanos escolhas.


É esperado dos humanos ações mais conscientes.


É esperado dos humanos uma aproximação da sua consciência divina, uma elevação dos pensamentos e propósitos.


É esperado dos humanos um despertar, uma abertura para os conceitos espirituais, no mínimo um espaço entre uma resposta impulsiva e uma idéia diferente na ação.

O homem foi feito à imagem e semelhança de Deus, não apenas na harmonia do corpo físico, mas também nas infinitas possibilidades do seu pensamento. Lembre-se que você pode pensar diferente do que pensa hoje, pode agir diferente do que age hoje, pode mudar tudo na sua vida.

 

O karma não é um limitador absoluto, mas um medidor de tempo que como as margens de um rio direciona o fluxo da água. Superar o karma é se deixar fluir aprendendo com a vida, com as pessoas e se modificando constantemente.
 

Filhos da minha luz invistam na sua espiritualidade e tragam essa consciência para sua prática diária. Não guardem a espiritualidade para centros de oração e igrejas. 
 

A ação espiritual deve ser uma constante na sua vida, inclusive consigo mesmo.
 

E não culpe Deus como uma força amorfa pelos seus fracassos dizendo que foi sua vontade. 
 

Deus está em você, Deus age através de você quando você se permite elevar sobre as vontades pequenas do seu ego. Quando você consegue abrir a mente e se deixar conduzir por uma força maior se distanciando dos seus condicionamentos.
 

Deus é uma força positiva e cheia de amor que supre todas as necessidades humanas, mas que não os priva dos aprendizados. Porém escolher sofrer ou aprender com as vicissitudes da vida depende de você.
 

Não foi Deus quem criou os desafios para você enfrentar. Foi você que gerou a necessidade de passar por eles. Gere agora uma conexão mais amorosa e tranqüila e observe os frutos que em breve virão.

Mensagem de Sananda

Maria Silvia canaliza os Mestres Ascensionados e já escreveu vários livros sobre o assunto. Venha participar do seu Grupo de Meditação Dinâmica que acontece todas as quartas feiras no seu espaço em São Paulo. Venha ouvir pessoalmente as canalizações.

 

Texto revisado por: Cris 

por Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores. 
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O DESAFIO FINAL MENSAGEM DO CRISTO CÓSMICO SANANDA

01/03/2014 21:24

O DESAFIO FINAL
MENSAGEM DO
CRISTO CÓSMICO SANANDA


 



 

"Amados Filhos,

Eis que chegou o tempo permitido por Meu Pai para se estabelecer a 
verdade universalperante os filhos, cuja carência da luz e do amor propagou a inviabilidade humana, tornando, assim, insensível a alma de muitos de vós. Toda essa atrocidade inviabilizou a ordem, e o planeta Terra está insustentável pela violação das Leis Universais. 

Está encerrada a Terra na terceira dimensão, exigência perante a Ordem Cósmica que proporcionou o fechamento do diálogo entre a divindade e os homens da Terra naquela dimensão. 

Entra agora a nova Terra.
 O eixo do planeta se alinha totalmente, invertendo imediatamente os seus polos magnéticos, o que trará uma grande mudança ou transposição, levando a Terra a vivenciar plenamente a essência da quinta grandeza, um elixir que proporciona a luz da verdade da alma.

Diante do agregado de buscas internas, meus filhos terão seus direitos preservados e estabelecidos. É conquista de todos vós que ousaram e conquistaram a luz e o amor em vossos corações.

Abrimos aqui mais um elo universal. 

Vidas humanas sofridas vinde a mim! Eu vos convido para o grande banquete de luz grandiosa, que abraçará vossa alma na excelsa morada interna do vosso coração.

Bendito sois vós, amado filho, que fostes fiel mensageiro do amor e da luz, agregado em sintonia divina.

Aqui estabeleço o novo mundo que ressurge. Bem vindo, amigo fiel! Hoje posso louvá-lo e glorificá-lo. 

A luz ressurge divinamente após toda a barreira discordante, e eis que vem o filho da luz inebriante, reluzente, resplandecente, abrindo as portas internas do coração.


Eis aí, filho amado, o resultado de vossa busca, do vosso anseio. A conquista é de cada um que hoje sente a inteireza da alma, nutrida na luz e no amor verdadeiro. Filho amado vencestes a batalha na luz da verdade de vossa essência pura e cristalina! 

Bem vindo ao grande banquete! Hoje o Céu vos dá o manto sagrado, sacramentando, assim, este novo momento de meus filhos diletos que ousaram no pântano criado nas egrégoras dualísticas das inverdades ilusórias, e saíram ilesos, limpos, puros e translúcidos.

Bem amado é um filho do universo! Sois bem quisto! Vinde a mim! Estou diante do vosso coração, emoldurando-o de amor, e a conquista é toda vossa.

Meus amados, o verso do reverso, o núcleo, é essência pura, verdadeira, inebriante.

Permiti-me hoje chamá-lo de meu filho amado. 

Toda essa desestabilização passou e passará. Das cinzas renasce a fênix. Eis que o mundo renascerá em glória agora. 
Abro a porta da nova Terra. Bem vindo! A luz inebria e conquista a nova Terra da Cocriação. Visualizai-a repleta de abundância e beleza. 

A glória universal resplandecente da luz divina inebria vossa vida. Sede luz e amor!

Parabenizo-vos, filho amado, pela conquista. Sede bem vindo à nova Terra!

A sucessão virá naturalmente após a tempestade passar. 

Deixo o meu coração junto ao vosso.

Eu Sou Sananda, o Cristo Jesus. "

Por Mara Furtado Oliveira Jacinto 

MANANCIAL DE LUZ



©2014 Solange Christtine Ventura
https://www.curaeascesao.com.br
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Sananda sendo fotografado em 1 de Junho de 1961, mem Chichen Itza, Yucatán

25/02/2014 15:00

 

VOLTA AUDIO ON 

 

COLLEGE acadiano da divindade

ESU Emanuel, 8 Nascido em agosto, 8 aC 
Crucificado, 7 de abril de 33 dC, em Jerusalém, 
na ordem do procurador Pôncio Pilote

 

Acadiano College of Divinity: Esta reprodução é de uma fotografia real tomada em 1 de Junho de 1961, em Chichen Itza, Yucatán, por um dos trinta arqueólogos que trabalham na área no momento. Sananda apareceu em visível do corpo, tangível e permitiu Sua fotografia a serem tomadas

Esta reprodução é de uma fotografia real tomada em 1 de Junho de 1961, em Chichen Itza, Yucatán, por um dos trinta arqueólogos que trabalham na área no momento. Sananda apareceu em visível do corpo, tangível e permitiu Sua fotografia a ser tirada.

 

"Você diz que amava o bebê, mas vocês crucificaram o homem ....." 
Jim Croce, 1974 - Que maneira você está indo

 

"Quem é ele?" Eu sussurro em silêncio.

Tão suave como um feixe de luz solar, a resposta silenciosa é respirado pela minha mente: "Ele é o filho de Gabriel, o Filho do Homem, um Filho de Deus. Ele é / foi o príncipe Siddhartha e Buda, o pálido Profeta, a Luz . Ásia, o Leão de Deus, a lâmpada do Senhor Você nasceu de um homem dar-lhe trinta e oito namings e, em seguida, um pouco mais que Ele é, neste momento, como Ja-gan-Natha, Domini Mundus, Senhor do Mundo. - o Juggernaut. Logo, todos ouvirão a sua rugido de raiva. breve ... "

"... E as pessoas santas de Deus, observando suas leis, será muito perseguidos e por isso muito aflito que o sangue dos verdadeiros Eclesiásticos irá fluir em todos os lugares."

Michel d 'Nostradamus, 
Epístola ao Rei Henrique II de França, 51, escrito 27 de junho de 1558.

 

 

Esta contribuição para a compreensão por parte do Governo da Índia é mais louvável.

No entanto, eu teria preferido ver um vídeo sobre

Jesus na Escócia

ea verdadeira história da espiritualidade, na Escócia, que já foi o centro do mundo de aprendizagem, mas um fato desconhecido até mesmo escoceses hoje.

 

Havia tantos como 70 universidades ao mesmo tempo, na Escócia, e os filhos de pais ricos do Egito, Grécia e Roma enviou seus filhos lá para ser educado.

 

Eu teria verificado tais coisas para fora, enquanto na Universidade de Edimburgo, se eu soubesse na época! 

 

Para mais informações consulte os meus trechos sobre o assunto no "Pós-Stasis Times" CD ou site , que foram tomadas principalmente a partir do livro "A Terra Santa da Escócia",de Barry Dunford, publicado pela 'Conexões sagrada "naEscócia. ....

 

Supressão de informação está em toda parte! 
O que uma fonte de conhecimento para beber 
quando a Idade de Ouro chega.
Jesus na Caxemira 
- Governo da Índia Documentário - 

 

 

Colégio acadiano da Divindade: José de Arimatéia e Immanuel ben Joseph (Jesus Cristo
José de Arimatéia e Immanuel ben Joseph (Jesus Cristo)
Incrível Fotos
Estas fotografias foram tiradas perto do Mar da Galiléia, em uma visita à Terra Santa em 1967 por um fotógrafo (que não quer ser identificado) com uma câmera Kodak Instamatic simples, a convite de pleiadianos, que disse que iria mostrar suas cenas de volta no tempo (cerca de 31 de abril AD). Quando o filme foi desenvolvido mostrou Immanuel ben Joseph (Jesus Cristo) com seu tio materno, José de Arimithea e um grupo intitulado "A Grande Decisão", com José de Arimatéia, Immanuel ben Joseph (Jesus), com seu irmão mais novo James e Simon Peter.

 

Colégio acadiano da Divindade: José de Arimatéia, Immanuel ben Joseph, o irmão Tiago, Simão Pedro
José de Arimatéia, Immanuel ben Joseph, o irmão Tiago, Simão Pedro

Foi nesse momento que Emanuel fez a sua escolha de retornar a Jerusalém, 
explicando os olhares de preocupação e tristeza visto nos rostos dos outros.


Foi esta uma grande decisão do homem que mudou para sempre o curso da história.
 

Fonte:

https://divinity.insights2.org/Esu.html

Fotos:

 

 

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JESHUA - VOCÊ É O PODER DO FUTURO

09/02/2014 19:59

QUINTA-FEIRA, 8 DE AGOSTO DE 2013

JESHUA - VOCÊ É O PODER DO FUTURO

VOCÊ É O PODER DO FUTURO

Jeshua ben Joseph (Jesus)

Mensagem canalizada por Judith Coates
8 de Agosto de 2013.

Amado, por muito tempo você se perguntou onde estava o seu poder.

Você já se perguntou: “Onde está o meu poder, como um indivíduo? O que eu posso fazer?”

Ouvi muitos dizerem: “Eu sou apenas uma pessoa. Como posso trazer mudanças no mundo? Como posso até mesmo provocar uma mudança na minha família ou em meu local de trabalho? Como posso, como uma pessoa, criar um impacto?”

Na verdade, você esteve criando um impacto e continuará a criar um impacto, porque conhece em seu íntimo, o seu propósito: expressar a sua verdade e colocá-la em palavras, em sorrisos, em apoio, de uma maneira que seja apropriada. Você coloca o seu Cristo quando reconhece o Cristo nos outros.

Por um longo tempo, você já falou: “Sei que Yeshua diz que eu sou uma extensão do Pai, mas me parece que estou separado de Deus/Pai/Mãe/Tudo O Que É. Parece que sou uma ilha em mim mesmo”. Você sentiu isto algumas vezes.

O roteiro do ego separado é lhe dizer que você é apenas parte, somente uma pequena parte talvez, do todo. Mas, na Verdade, você é o todo. Você é sagrado, vindo como uma extensão e expressão do Todo. Todos vocês têm poder. Isto lhes foi dado. Desde antes do início do tempo, você o deu a si mesmo, porque você é a extensão da Criatividade. É por isto que você cria dramas tão maravilhosos para se divertir.

Quando você alcança o espaço de ser capaz de recuar do drama e apenas observar, vem até você uma grande paz que o mundo não conhece, mas que você conhece em seu íntimo. A cada vez que algo chegar a você, permita-se recuar, fazer uma respiração profunda e ser o observador.

Na verdade, você pode fazer todas as coisas através do poder que é você, através do poder que você chama talvez, no início, de imaginação. Imagine: “Se eu pudesse fazer algo que quisesse fazer, o que eu faria?” Você começa isto como um ponto de partida, tira todas as limitações, apenas por um momento e imagina como iria participar de um jogo com você mesmo e começa a ver; “Bem, eu poderia fazer o que realmente quero fazer, como seria? Qual seria a sensação? Qual seria o primeiro passo?”

Você resgata um pouco do poder que pensou que o mundo havia tirado de você, e começa a perceber que não importa qual seja a sua idade, qual o nível educacional, a escolaridade que você teve, não importa as moedas de ouro. Não importa o que os amigos, colegas de trabalho, companheiros, ou qualquer pessoa tenham a dizer para você.

O que importa é o que você acredita em relação a si mesmo. Você pode recuar de todas as crenças limitadoras que teve em relação a si mesmo e apenas observar como passa um dia, perdoando-se a cada vez que possa ter sentido: “Oh, eu deveria ter dito... Oh, eu poderia ter feito...”etc. Diga apenas: “Eu estive participando de um determinado roteiro até este ponto.”

Ame e permita. 
Ame verdadeiramente como eu o tenho amado, para sempre. 
Este é o único mandamento que importa. 
Este é o mandamento básico e verdadeiro. 

Eu disse isto, sim, e está registrado em suas Escrituras Sagradas. Seus outros mestres e professores que vieram antes de mim, disseram isto também. É a premissa sobre a qual se encontra toda a expressão da divindade.

Você assume o seu poder ao compreender Quem você é. Você assume o seu poder ao dizer: “Eu Sou o alento profundo da paz. Eu me amo. Eu me amo, porque sou a extensão de toda a divindade, vindo participar do Jardim que ainda existe”.

O Jardim que está escrito em suas Sagradas Escrituras, o Jardim do Éden, realmente existiu nesta realidade, neste plano. E este Jardim ainda existe quando vocês o perceberem, quando nele acreditarem, quando o manifestarem em sua própria compreensão.

Você vive no Jardim durante todo o tempo. Olhe ao seu redor, para as flores, os amigos. Olhe a sua volta para a natureza, e o pôr e o nascer do sol. Olhe ao seu redor para as nuvens que o atingem amorosamente com a chuva. Elas lavam o lugar de moradia, elas lavam os veículos e a atmosfera.

A natureza, como você a chama, a sua própria natureza divina, realmente, está sempre se renovando. Não há nada a temer, exceto o próprio medo. Você ouviu este ditado. Foi um homem sábio que disse isto, e uma mulher sábia que lhe contou em primeiro lugar.

Quando você chegar à conclusão de que não há nada a temer, que há este sentimento de paz, este sentimento de poder, um sentimento que: “Eu posso fazer todas as coisas através do Cristo que me fortalece”.

Bem, o que é este Cristo que o fortalece? É o seu próprio ser, a sua divindade que você está agora começando a crer e a se lembrar, a sua divindade que lhe permite viver o drama, a sua divindade que há desde antes do início do tempo, o que lhe dá a força e o poder de fazer todas as coisas.

Se você esteve questionando: “Eu posso fazer...?” qualquer coisa – qualquer questão – a resposta é sim. “Sim”. Siga em frente. Se você disser: “Bem, eu estou muito velho. Estou me aproximando dos meus últimos anos. Não posso ser como alguém de vinte anos e fazer coisas como se tivesse vinte anos”, bem, algumas vezes o corpo irá lhe falar que ele não tem a mesma flexibilidade que você tinha aos vinte anos, mas eu lhe direi que quando você mudar de ideia sobre si mesmo, o corpo tem que mudar e ele mudará.

Aquilo que tem estado dolorido, porque você colocou uma grande carga de preocupação sobre ele, responsabilidade, falsa responsabilidade, irá se tornar bem flexível e você perceberá que irá prosseguir com uma facilidade que sentia em seus anos mais jovens.

Comece com a mente em primeiro lugar e o corpo tem que acompanhar, porque o corpo é o servo da mente. Você muda tudo isto ao dizer: “Sim”, à vida, ao dizer: “Sim” ao seu poder, ao dizer “Sim, eu posso. Eu quero.” Não há nada – e isto é Verdade – não há nada, nenhuma coisa, nenhuma pessoa, nenhuma energia que possa permanecer na sua frente para bloqueá-lo e ao seu poder.

A única coisa que pode detê-lo – e isto é tudo, talvez por uma vida ou duas – é a sua própria crença de que você não pode. 

Uma vez que tome a respiração profunda e diga: “Todas as coisas são possíveis para aquele que crê”, então você se torna como uma criança novamente, a criança que é inocente e que não sente todas as responsabilidades e “fardos” do mundo, a criança que diz: “Sim, deixe-me divertir. Deixe-me conhecer todas as coisas boas. Quero me tornar como a criança novamente, curtir a vida, conhecer tudo o que for possível.”

Permita que os seus olhos se suavizem e se interiorize. Traga à memória algo que aconteceu onde poderia haver um sentimento de fracasso, um sentimento de desafio, talvez, onde havia um pouco de conflito com alguém, onde havia sentimentos que não eram de harmonia.

Traga o que “eles” disseram ( e isto poderia ser o próprio murmúrio de sua mente quando você fala a si mesmo). Como você se sentiu. O que você disse. Observe esta memória, onde, talvez, uma palavra foi expressa com pressa ou com raiva, ou como um julgamento, ou mesmo com base em uma velha auto-imagem, talvez uma afirmação de que você não poderia fazer algo.

Agora, observe esta memória e mude o vocabulário do que foi dito, ou o evento quando você sentiu que você não era tão bom ou que não fez bem o que precisava ser feito. Um lugar onde você “fracassou”. Veja o vocabulário sendo mudado para palavras de amor; o sentimento mudou para um sentimento de satisfação, um sentimento de ser amado.

Seja o que for que eles digam, seja o que for que disseram sobre a sua auto-imagem, mude o texto. Transforme-o e sinta como ele é. Permita que o sentimento de ser amado, de ser íntegro, permeie todo o seu ser. Sinta-o, até em seu corpo. Sinta-o em cada célula do seu corpo. Veja-os amando-o. Aceite-se, compreenda a si mesmo, sabendo quais são os seus mais profundos sonhos e desejos e diga: “Sim, estes sonhos e desejos são válidos. Sim, eu posso fazer isto.”

Sinta-se no amor que não conhece limitações, que não conhece condições, sinta-se tão amado que cada célula do corpo relaxe, expanda-se na Luz, até o espaço onde tudo se torna a própria Luz. Sinta a expansão e saiba que isto é verdadeiro.

Permita que até mesmo a unha do pé direito se sinta expansiva. Permita que os joelhos se sintam expandidos, curados, flexíveis. Os tornozelos se sintam íntegros e flexíveis. Cada osso e articulação no corpo, o quadril, as costas, o pescoço, o ombro, a parte de trás do pescoço e a própria cabeça, expansivos e livres, revigorados novamente.

Os pulsos, os dedos, flexíveis e fluidos. Cada parte no amor. Os cotovelos, os antebraços, os braços, as coxas e as panturrilhas. Cada músculo do corpo. Os órgãos internos, o coração, os pulmões, o aparelho digestivo, cada parte do corpo se expandindo na Luz, porque são muito amados por você e por Aquele que o criou. Cada parte do corpo está expansiva, flexível e fluida.

Saiba que você é perfeito e íntegro. Você é o poder do divino. Você tem o poder de mudar tudo o que aconteceu no passado. Você tem o poder de mudar tudo o que tem acreditado em relação ao presente e o futuro.

Você tem o poder de retornar a qualquer evento, incidente, acontecido no passado e observá-lo e mudá-lo: qualquer evento. Porque, na verdade, ele agora é uma memória e você pode mudar a memória. Você tem o poder de mudar as suas crenças sobre o presente, porque o presente vem de suas crenças. 

Se você conhecer o amor, seja amor. Conheça-se vivendo o amor, invulnerável à crença de qualquer pessoa. Suas crenças sobre o presente é a da totalidade, da harmonia, do próprio amor.

Sua crença sobre o futuro... onde existe o futuro, exceto em sua imaginação e em sua mente e em suas crenças? Você pode mudar o futuro. Qualquer coisa que veja no futuro que tenha temido, mude-a. Escreva um novo roteiro. Se houver algo em seu futuro que você tema, permita um novo roteiro. Escreva um novo roteiro. Veja-o de forma diferente. Em nenhum lugar está escrito que ele tem que ser como você tem temido que ele seja.

A consciência coletiva teve determinadas crenças sobre o futuro. Sempre foi assim, que a consciência coletiva tem temido o futuro. Mas você não tem mais que ter medo do futuro. Você tem o poder de criá-lo como quer que ele seja. Você é livre para fazer isto, porque você veio do Princípio criativo que cria todas as coisas. Saiba que o futuro não foi escrito ainda.

A partir deste momento, você está livre para mudar qualquer coisa e todas as coisas. Veja o seu futuro como quer que ele seja. Se um pouco de medo surgir, pegue a borracha da paz e o apague, e em seu lugar coloque aquilo que você quer que o seu futuro mantenha. Você não tem que temer a perda, o abandono, o julgamento. Estes são do mundo. Estes são medos concluídos. Você os viveu durante muitas vidas. 

Assim, se o medo surgir sobre o futuro, apague-o e em seu lugar coloque aquilo que deseja. Envolva-o com amor e saiba que você tem o poder de mudá-lo, porque você teve o poder de criar a sua vida – esta vida e todas as outras – como deseja e acredita que ela seja.

Permita-se assumir o seu poder e ser este poder, criar o passado como gostaria que ele fosse, criar o presente como gostaria que ele fosse, para ter a liberdade que realmente Você, Aquele que você é, deu a si mesmo, antes de ter até mesmo pensado. Tome esta liberdade e a mova para o futuro.

Você é livre, não mais preso pelas cordas do mundo.
Você não é um fantoche da consciência coletiva.
Você é livre.

Estas cordas já foram cortadas, todas e cada uma delas. Todos os medos foram apagados, porque você tem o poder de mudar tudo, qualquer coisa, para fazer do seu futuro aquilo que você quer que ele seja.

Se aceitar isto, fica apenas aqui na memória. Aquilo que você faz, ou fez até este ponto, foi feito da memória do que você imaginou que tinha que ser; velhas memórias de outras vidas, velhas memórias de punição de outras vidas. Aquilo que você tem sido até este ponto foi vivido a partir do ponto da memória, a velha memória.

A partir deste ponto, você vive de uma nova maneira.
Você vive como o Cristo que é.

Você vive como o poder do Cristo que você é, não mais atado pelas cordas e medos da consciência coletiva.

Você vive como o Cristo e o poder do Cristo, na liberdade e na alegria.

Que assim seja.


https://stelalecocq.blogspot.com/2013/08/jeshua-voce-e-o-poder-do-futuro.html
Jeshua ben Joseph (Jesus), expressando-se através de Judith Coates
www.oakbridge.org
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
Grata Regina!

LUZ!
STELA
 
 
Fonte:

 

 

Tradutor Google /Translator Google:
 

 

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